Carros

Esta semana o Grupo Renault revelou todos os detalhes de um automóvel muito esperado, e não falamos de nada extravagante, mas do produto mais simples do grupo que é comercializado sob a marca romena Dacia. Trata-se do Sandero, um modelo que teve um grande salto de qualidade, embora não tenha sido o único, já que o seu irmão de três volumes o acompanhou.

Trata-se da terceira geração do Dacia Logan, um automóvel que já está no mercado desde 2012 sem sofrer mudanças - em 2016 foi submetido a um restyling - de modo que a marca romena optou por modernizá-lo completamente e poder responder assim à exigente demanda do mercado. Além disso, suas proporções aumentam ligeiramente para ganhar um ponto de presença e estabilidade.

No geral, o Logan apresenta linhas mais suaves, com uma carroceria que aumenta em 3.6 centímetros seu comprimento, uma distância entre-eixos mais longa e um vão traseiro reduzido. Tem uma forma mais delgada, com um para-brisa mais inclinado e um teto rebaixado em um centímetro. A linha fluida do teto, a antena de rádio colocada no final do mesmo e os vidros laterais um pouco menores dão um aspecto mais atraente à sua estética. Assim como o Sandero, apresenta grupos ópticos de LED com uma assinatura luminosa em forma de Y.

A encarregada de sustentar esta terceira geração é a plataforma que estreou recentemente no Renault Clio, ou seja, a denominada CMF, graças à qual o modelo romeno ganhará em porte e conforto de condução. Sua implantação significa uma grande mudança, já que o Logan anterior era baseado sobre uma antiga arquitetura que já estava na batalha desde 2002, também utilizada no Duster lançado em 2018.

O design do habitáculo é completamente idêntico ao do seu irmão Sandero, com bancos ergonômicos, materiais de maior qualidade e um console central liderado por um sistema de infotainment com uma tela táctil de 8.0 polegadas. Também aparece um climatizador automático e uma série de comandos similares aos do Renault Clio. No entanto, onde marca a diferença com relação ao Sandero é nos lugares traseiros, pois o espaço para os joelhos aumentou em 42 milímetros.

Atrás dos novos bancos dianteiros, uma mesa de bandeja estilo avião com um porta-copos pode ser dobrada e desdobrada. O comprimento pode ser ajustado em até 70 mm, o que a torna adequada para todas as formas e requisitos corporais. O porta-malas, por sua parte, é um dos maiores do segmento B, com uma capacidade total de 528 litros, ou seja, 18 litros a mais que o seu antecessor e 200 a mais que o Sandero. Além disso, a soleira de carga foi baixada 19 mm para facilitar o acesso.

Na parte mecânica todo o protagonismo recai sobre três motores a gasolina que contam com 3 cilindros e uma cilindrada de 1.0 litro. O mais básico é aspirado e oferece 65 cv de potência, seguido por uma alternativa turbo alimentada com 90 cv, enquanto que a opção de maior desempenho é o Eco-G de 100 cv, alimentado por GLP. As transmissões manuais contam com 5 e 6 velocidades, embora também esteja disponível outra automática do tipo CVT.

Ainda não se conhecem os preços do Dacia Logan de terceira geração, mas deverá chegar aos concessionários europeus antes do verão de 2021 no velho continente.