Carros

Assim como já esperávamos, a McLaren apresentou em Genebra a segunda geração da linha Super Series, a família de modelos que estreou com o lançamento do MP4-12C, o primeiro modelo de produção da marca britânica.

Finalmente foi confirmado o nome e alguns dos dados que já estavam sendo divulgados há algumas semanas antes de sua apresentação. O modelo finalmente recebe a denominação 720S, o que significa que dispõe de 720 cv, continuando com a tradição da marca, que nomeia seus modelos em função do número de potência.

O novo 720S é montado em torno da nova geração do monocasco central de carbono da marca, que recebe o nome de Monocage II. A fabricação do modelo é feita em sua maior parte nesse material, razão pela qual consegue um peso de somente 1.283 quilos, nada mal para um esportivo do seu potencial.

Além disso, estreia uma evolução do motor utilizado em todos os modelos da marca, agora denominado M840T, um bloco V8 que amplia sua cilindrada até os 4.0 litros e produz 720 cv e 770 Nm de torque máximo. A marca informa que carro dispõe de uma relação peso/potência de 561 cv por tonelada.

Seu desempenho fica em 2.9 segundos para acelerar de 0 a 100 km/h, 7.8 segundos para alcançar os 200 km/h e sua velocidade máxima atinge os 341 km/h. Tudo isso com um consumo médio combinado por volta de 9 km/l. É capaz de frear completamente dos 200 km/h até 0 em somente 4.6 segundos, precisando de um espaço de 117 metros.

De acordo com a marca britânica, o novo 720S começará a ser comercializado no próximo mês de maio, com um preço para o Reino Unido de 208.600 libras esterlinas, por volta de 810.000 reais.

Sua estética foi adiantada não só com os inúmeros vazamentos do modelo, mas também com os diversos protótipos de desenvolvimento que pudemos ver durante seus testes. O modelo rompe claramente com a linguagem de design da McLaren, nascida precisamente com o antecessor do 720S. Um dos detalhes mais chamativos é a ausência das habituais entradas de ar laterais que podem ser encontradas em qualquer modelo de motor central.

As unidades de testes não mostravam entradas de ar visíveis e o próprio comunicado de imprensa revela o mistério. O ar utilizado para a refrigeração é canalizado debaixo da carroceria visível, no que a marca denomina ‘pele dupla’ das portas de abertura em diedro. Em seu interior estas canalizam o ar diretamente aos radiadores do motor.