ALPINE ALPENGLOW CONCEPT: MOTOR A COMBUSTÃO DE HIDROGÊNIO
“O futuro da Alpine é hoje”. Assim poderíamos descrever o Alpenglow, um concept car que serve como adiantamento do que está por vir dentro da divisão de competição da marca francesa.
Este protótipo, que será mostrado na próxima semana no Salão de Paris, dispõe de um design espetacular e utiliza materiais leves, embora não tenham sido reveladas as suas especificações técnicas. Na verdade, sabemos que utiliza carbono reciclado para reduzir o impacto no meio ambiente.
O sistema de propulsão é bastante interessante, já que demonstra que um motor a combustão pode ser neutro em carbono sempre que funcione com hidrogênio. Assim como a Toyota pretende manter vivo este tipo de propulsor na era das emissões zero, a Alpine acredita que os veículos elétricos podem coexistir pacificamente com os térmicos alimentados com hidrogênio.
O hidrogênio necessário é armazenado em dois tanques cilíndricos a 700 bar de pressão. Em troca, o Alpenglow não produz “praticamente nada mais que vapor e sons mecânicos fascinantes”.
Além do inovador powertrain, o concept se destaca por seu aerofólio traseiro ativo, que é transparente. E mais, os pedais, as aletas do volante e partes do capô também são transparentes. A assinatura luminosa, tanto na parte dianteira como na traseira, será aplicada nos futuros modelos da Alpine, enquanto que o design geral antecipa o carro de corridas LMDh que chegará na temporada 2024.
O selvagem Alpenglow ostenta interessantes rodas de liga leve desenhadas para imitar os flocos de neve e que também exibem uma superfície transparente. O carro mede mais de 5.0 metros de comprimento e mais de 2.0 de largura, mas não supera 1.0 metro de altura.
Não há planos de lançar um Alpine com motor térmico de hidrogênio em um futuro próximo. Em seu lugar, o roteiro de novos produtos na era elétrica, que começa em 2025, inclui três veículos alimentados por baterias: uma versão de alto desempenho do Renault 5, um crossover GT X-Over e um novo esportivo desenvolvido em conjunto com a Lotus para substituir indiretamente o A110.
Enquanto isso, a despedida dos motores a combustão na marca francesa fica personalizada no novo A110 R, com os mesmos 300 cv do A110 S, mas com uma aerodinâmica ainda mais trabalhada e um menor peso.
