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Quase de surpresa e em um evento para clientes da marca, a Ferrari havia apresentado um novo modelo para sua atual linha. Trata-se do Ferrari Roma, um modelo que presta uma homenagem à ‘Cidade Eterna’ com um atraente, elegante e atemporal design que chega acompanhado de um desempenho à altura dos últimos modelos da casa de Maranello. Agora, finalmente a marca italiana forneceu mais detalhes sobre este coupe 2+2, que busca recordar os clássicos GT da marca.

Como seu próprio nome indica, este Ferrari toma como inspiração a cidade de Roma e mais concretamente o conceito da ‘la Dolce Vita’, que se popularizou na capital italiana durante as décadas de 50 e 60. Um estilo de vida despreocupado e focado no prazer que foi incorporado em um dos Ferraris com design mais pessoal e marcante que foram lançados recentemente.

Seu nariz de estilo tubarão com uma grade minimalista ladeada por faróis de estilo inédito herdados dos Ferrari Monza, e sua elegante traseira com uma suave caída do teto, deixam claro que este Ferrari revela um estilo próprio. Um desenho que também tem seus detalhes focados no rendimento como geradores de vórtice e um aerofólio traseiro ativo com o qual, segundo a Ferrari, são obtidos 95 kg a mais de carga aerodinâmica a 250 km/h que no Portofino.

Mas esta beleza não é só uma carroceria elegante. Debaixo desta fórmula de coupe 2+2 com 1.472 kg, se esconde um motor V8 de 3.8 litros turbo alimentado, já mais que conhecido por ser um dos mais laureados, e que nesta ocasião é capaz de oferecer 620 cv de potência e 760 Nm de torque máximo. Este bloco surge acoplado a uma transmissão automática DCT de oito velocidades procedente do Ferrari SF90 Stradale, embora com relações mais longas, além de uma marcha ré.

A Ferrari diz ainda que este propulsor oferece uma resposta quase instantânea ao acelerador graças ao seu virabrequim plano, turbinas compactas e tecnologia de duplo deslocamento. Com esta configuração o Ferrari Roma es capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em cerca de 3.4 segundos, além de contar com uma velocidade máxima que supera os 320 km/h. Um desempenho que é acompanhado por tecnologias como a última evolução do Side Slip Control, os sistemas E-Diff, F1-Trac, SCM-E Frs e o Ferrari Dynamic Enhancer.

Essa aposta no design e na tecnologia se traslada também ao interior, onde surge uma ‘estrutura quase simétrica’ que busca oferecer uma distribuição mais orgânica do espaço e os elementos. O volante, também herdado do SF90 Stradale, está repleto de botões tácteis e funcionalidades, incluindo os modos com cinco posições: Comfort, Sport, Race, Wet e ESC-Off.

É só entrar no habitáculo para ficar surpreendido pela coleção de telas, incluindo uma instrumentação digital de 16 polegadas personalizável que mostra, por exemplo, a navegação, uma central de 8.4 polegadas para o sistema de infotainment opcional, que também serve para gerenciar a climatização e por último uma panorâmica de 8.8 polegadas, também opcional, colocada na parte do copiloto e que permite mostrar as configurações de áudio e informação da navegação, entre outras coisas.

Por enquanto a Ferrari não quis dar detalhes sobre o preço do Roma, que em princípio está designado a ocupar um lugar à altura do Portofino, mas como um modelo coupe, mais elegante e leve que atrairá a atenção de muitos clientes da marca.