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A General Motors irá manter-se como uma marca de nicho na Europa, permanecendo na briga dos veículos de luxo, com os esportivos Chevrolet Camaro e Corvette e a sua marca de luxo Cadillac, confirmou a CEO da GM, Mary Barra, em uma conferência com jornalistas no Salão de Genebra. “Continuaremos a crescer com a marca Cadillac na Europa e pretendemos fazê-lo de forma muito disciplinada”, afirmou.

Nos termos do acordo de venda da Opel/Vauxhall à PSA, os dois grupos assinaram uma espécie de tratado que impede a General Motors de concorrer diretamente com a PSA no mercado europeu e a Opel/Vauxhall de entrar em mercados fora da Europa onde a GM tenha presença através das suas marcas, particularmente sua marca de maior volume, a Chevrolet.

Depois da saída da Chevrolet da Europa, mantendo apenas à venda os esportivos Corvette e Camaro, a Cadillac tornou-se a única marca americana da GM presente na Europa com uma estrutura, onde está presente há uma década, disputando uma fatia superior do mercado dominada pelas três marcas Premium alemãs, que detém uma participação conjunta de 85% do mercado europeu.

Na Europa, a Cadillac tem uma rede de 45 concessionários e uma presença mais forte na Alemanha e Suíça, mas vendeu apenas 781 veículos no ano passado. Até o final da década, os objetivos da marca passam pela expansão da rede e atingir vendas anuais de 5.000 unidades, incluindo os Chevrolet Corvette e Camaro, que em alguns casos são vendidos nas concessionárias Cadillac, e que no ano passado venderam 1.800 unidades na Europa.

A linha europeia da Cadillac inclui o ATS, vendido com carrocerias sedan e coupe, o CTS e os crossovers XT5 (na imagem), apresentado em Genebra, e Escalade.