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Resultado da experiência na Fórmula 1 e também do superesportivo híbrido de rua P1, a McLaren pretende oferecer o sistema de propulsão 100% elétrico em seus modelos de alto rendimento nos próximos anos. Segundo a imprensa europeia, a marca britânica já está trabalhando em um modelo inferior ao P1 com uma mecânica integralmente elétrica.

A estratégia da McLaren é baseada em um projeto chamado Track 22, segundo o qual, pelo menos 50% dos carros que a empresa produzir de hoje até 2020 contará com tecnologia de eletrificação (parcial ou total). As informações iniciais indicavam um P1 elétrico para o ano de 2022. No entanto, parece que os tiros saíram para o outro lado, e a McLaren pode estar pensando em um mini P1 elétrico, com números de rendimento similares ao 675LT (na imagem).

“Começamos a trabalhar em um modelo elétrico para as Ultimate Series, tentando desenvolver um esportivo elétrico tão emocionante como um 675LT”, afirma uma fonte da empresa. “Um McLaren elétrico de circuito terá que garantir um funcionamento elétrico ao máximo de suas possibilidades durante um mínimo de 30 minutos antes de esgotar a carga de suas baterias, que deverão ser carregadas totalmente em outros 30 minutos antes de voltar à pista”, indica a mesma fonte.

O novo supercarro da McLaren necessitará de uma intensa dieta para compensar a massa acrescentada por seus motores elétricos e baterias. Nesse sentido, as informações falam de um McLaren elétrico de recorde: capaz de acelerar de 0 a 100 km/h como um 675LT, ou seja, abaixo dos três segundos e alcançar uma velocidade máxima de 322 km/h.

A McLaren está investindo perto de 1 bilhão de libras no programa de pesquisa e desenvolvimento Track 22. Vários meios de comunicação britânicos dizem que o futuro esportivo elétrico da marca poderá alcançar um preço de um milhão de libras no Reino Unido.