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Estes são tempos difíceis para os fabricantes de automóveis e a McLaren era um daqueles que estavam na corda bamba. Embora sua situação esteja muito distante de parecer-se à de fabricantes em sérios problemas como a Fisker, a aquisição do fabricante britânico por parte do até agora seu acionista majoritário lhe garante um futuro muito mais sólido e estável.

Como mencionamos no título deste artigo, o novo proprietário vem do Oriente Médio. Estamos falando da Bahrain Mumtalakat Holding Company, o fundo soberano do Reino de Bahrain, mais conhecido como Mumtalakat. Este ampliou sua participação na empresa de 60 para 100%, o que brinda a McLaren com o salva-vidas que necessita para desenvolver sua próxima geração de automóveis.

McLaren passa para mãos árabes

Assim como destaca o presidente executivo do grupo, Paul Walsh, “a medida permitirá concentrar-nos ainda mais em cumprir nosso plano de negócios a longo prazo”. Isso inclui receber altas doses de financiamento para poder investir em novos produtos e tecnologias, com um SUV no horizonte e um esportivo elétrico previsto para 2028, entre outras novidades.

Lembrando que, desde a pandemia, tem sido tempos difíceis para o fabricante britânico de superesportivos com sede em Woking. Os problemas financeiros dos últimos anos levaram a empresa a vender alguns de seus veículos históricos em 2022 para financiar o Artura. Nesse mesmo ano, vimos também um novo diretor geral. Um ano antes, a McLaren vendeu sua sede e sua fábrica de Fórmula 1.

Paul Walsh também indicou que “estamos felizes com o compromisso contínuo do Mumtalakat com a McLaren através deste acordo (…) incluindo o investimento em novos produtos e tecnologias, enquanto continuamos explorando possíveis associações técnicas com parceiros da indústria”. Este último tópico é, sem dúvida alguma, um dato significativo, embora pouco mais saibamos sobre ele por enquanto.