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O novo McLaren W1 é o sucessor de dois dos melhores supercarros de todos os tempos: o McLaren F1 e o McLaren P1, e eleva o legado da McLaren a novas alturas em todos os aspectos de desempenho.
De acordo com a marca britânica, o W1 é um supercarro para todas as ocasiões. O prazer eletrizante do condutor é garantido pelo novo e revolucionário design aerodinâmico de efeito solo, com alta carga aerodinâmica e baixa resistência do W1.

O novo motor MHP-8 V8 biturbo de 4.0 litros, que estreia no W1, é combinado com um módulo E de alta potência para oferecer uma velocidade deslumbrante. A potência épica deste novo powertrain híbrido de alto desempenho, com 1.275 cv, e a incessante dedicação da McLaren à engenharia leve resultaram em níveis de desempenho que antes só podiam ser alcançados por carros de pista e de corrida.

A data de apresentação pública do carro também foi escolhida com isso em mente: 6 de outubro de 2024, o 50º aniversário do primeiro Campeonato Mundial de Pilotos e Construtores de Fórmula 1 da McLaren, conquistado por Emerson Fittipaldi.

Motorização do McLaren W1

No coração do W1 encontra-se um novo powertrain híbrido de alto desempenho, que compreende o novo motor a combustão MHP-8 V8 da McLaren, um novo módulo E (que integra um motor elétrico de fluxo radial e uma unidade de controle do motor) e uma transmissão de 8 velocidades. A potência e o torque chegam exclusivamente às rodas traseiras, através de um diferencial eletrônico.

Os 928 cv do novo V8 e os 347 cv do módulo E se combinam para produzir 1.275 cv, proporcionando ao W1 a maior potência já alcançada por qualquer McLaren e o posicionando acima de todos os seus principais concorrentes. O powertrain se combina com um peso do veículo de 1.399 kg para oferecer uma impressionante relação peso-potência de 911 cv/tonelada para o W1, a mais alta já atingida por qualquer McLaren legalizado para as ruas e, mais importante, a melhor da categoria.
Essa enorme quantidade de potência, junto com o torque total de 1.340 Nm e a resposta instantânea do acelerador do módulo E, proporciona ao W1 números surpreendentes de aceleração: de 0 a 100 km/h em 2.7 segundos, de 0 a 200 km/h em apenas 5.8 segundos, e de 0 a 300 km/h em menos de 12.7 segundos.

O novo motor MHP-8 V8 de 90 graus e virabrequim plano da McLaren é fundamental para a entrega da estupenda potência do W1. Projetado desde o início para estar no centro dos melhores sistemas de propulsão eletrificados, a unidade biturbo de 3.988 cc possui um bloco leve, cabeçotes e pistões de alumínio, e demonstra a expertise da McLaren na engenharia de motores de combustão.

Os turbocompressores de dupla entrada do W1 são otimizados para oferecer maior potência e torque do que os componentes anteriores.

O sistema de escape conta com coletores tubulares projetados para maximizar o envolvimento do condutor e o desempenho, com dutos longos e de igual comprimento, ajustados para gerar um som crescente à medida que a rotação do motor se aproxima do limite eletrônico de 9.200 rpm.

O módulo E, derivado do automobilismo esportivo, que funciona em conjunto com o motor a combustão, está montado lateralmente na transmissão e oferece até 347 cv.

O componente elétrico é capaz de girar até 24.000 rpm e tem uma potência específica de 23 cv/kg, o que é comparável diretamente aos motores elétricos da Fórmula 1.

O módulo E é alimentado por uma bateria de 1.384 kWh, que, juntamente com a unidade de gestão e a unidade de distribuição de energia, está alojada em um piso estrutural de fibra de carbono dentro de uma cavidade no monocasco de fibra de carbono, posicionada o mais baixo possível para beneficiar o centro de gravidade do veículo.

As células da bateria, derivadas do automobilismo esportivo, são projetadas para priorizar altas saídas de potência para o módulo E, aumentando a resposta do acelerador e elevando a potência geral aos níveis necessários para entregar os impressionantes desempenhos que o W1 atinge. Mesmo com o foco em maximizar a potência, o W1 pode ser conduzido no modo elétrico e sem emissões por até 2 km.

Uma aerodinâmica extremamente avançada

A plataforma aerodinâmica do W1 é a mais avançada já vista em um carro de rua da McLaren, resultado de 350 horas de sessões no túnel de vento com 5.000 pontos testados. O conceito começa com o monocasco Aerocell, que possui uma forma que facilita o desempenho total em terreno.

A filosofia de engenharia leve da McLaren e o uso de estruturas personalizadas em fibra de carbono oferecem um veículo com peso seco de apenas 1.399 kg para o W1, fundamental para a exigência de desempenho excepcional, seja em estrada ou pista.

A nova suspensão McLaren Race Active Chassis Control III, com o modo McLaren Race, garante uma enorme amplitude de capacidades, desde a conformidade com as normas de estrada até o desempenho máximo em voltas e a pura conexão com o motorista.
O sistema de suspensão do W1 funciona em conjunto com as características aerodinâmicas ativas dianteiras e traseiras, integradas em um design único do assoalho que oferece aerodinâmica que afeta o solo. Isso permite que os níveis necessários de carga e aderência distribuam o torque pelo eixo motriz, mitigando a necessidade de tração nas quatro rodas e, portanto, o peso adicional necessário no eixo dianteiro.

A frenagem no W1 é um avanço adicional no sistema hidráulico de alto desempenho reconhecido da McLaren, aprimorado para atender às diferentes demandas de resposta e sensação impecável na estrada e na pista, ao mesmo tempo que oferece a máxima potência de frenagem. O W1 para de 100 km/h em 29 metros e de 200 km/h em apenas 100 metros.

Os freios dianteiros são acionados por pinças de 6 pistões e os traseiros por pinças de 4 pistões, ambos de design monobloco forjado. Os discos de 390 mm do sistema McLaren Carbon Ceramic Racing Plus (MCCR Plus) são exclusivos do W1 e possuem uma camada cerâmica adicional em comparação com os discos carbocerâmicos anteriores. O desempenho dos freios é ainda otimizado com características aerodinâmicas para manter o sistema refrigerado.

O desempenho dos pneus é intrínseco à aderência mecânica e aerodinâmica, e o W1 apresenta três opções de pneus 265/35 dianteiros e 335/30 traseiros, fornecidos pelo parceiro técnico da McLaren, a Pirelli.

Os bancos são integrados de forma única no monocasco de fibra de carbono McLaren Aerocell, conectando diretamente o condutor (e o passageiro) ao chassi.

Os pedais, o volante e os controles primários são ajustáveis para acomodar completamente o condutor dentro do ambiente da cabine, com uma posição de condução perfeita facilmente ajustável através dos pedais de alumínio montados no piso, que possuem uma ação de ajuste única. O volante exclusivo do W1 é menor e mais plano do que os designs anteriores da McLaren.

Opcionalmente, luzes de troca integradas estão disponíveis para solicitar ao condutor que selecione a próxima marcha à medida que se aproxima do limite de 9.200 rpm.

A potência combinada do sistema de propulsão HPH é de 1.275 cv e 1.340 Nm, com resposta instantânea do acelerador graças ao torque do módulo E. Isso se traduz em uma aceleração de 0 a 200 km/h em 5.8 segundos e de 0 a 300 km/h em menos de 12.7 segundos. O W1 também é capaz de conduzir sem emissões exclusivamente com energia elétrica.

O carro possui três circuitos separados de água e glicol que operam em diferentes temperaturas: um circuito de alta temperatura resfria o motor com quatro radiadores, dois na frente e dois no centro do carro. Um circuito de baixa temperatura é usado para resfriar a carga, para atingir o máximo desempenho, com o radiador dianteiro montado no centro. Um circuito de resfriamento híbrido dedicado é utilizado para resfriar o módulo E, a bateria de alta voltagem, o carregador e o conversor CC/CC.