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O Jaguar E-Type é considerado por muitos como uma das peças de artesanato mais belas que já existiram na indústria automobilística. Um desses entusiastas é Cheedan Battik, que durante mais de uma década se dedicou a rastrear o mercado em busca dos melhores exemplares deste modelo tanto na Europa como no Reino Unido, e agora através de sua empresa Helm pretende dar vida mais uma vez ao carro que o próprio Enzo Ferrari chamou de “o automóvel mais belo já fabricado”.

A Helm combinará tecnologia moderna, junto com interiores personalizados inigualáveis, para produzir 20 unidades sumamente exclusivas do Jaguar E-Type da Série 1. Cada automóvel será fabricado com as especificações exatas de seus proprietários, dando como resultado uma peça de arte sobre rodas única em sua classe com atenção em cada detalhe. Nesse sentido, não podemos ignorar o recente anúncio por parte da própria Jaguar de ressuscitar este mesmo modelo.

Voltando ao projeto de Battik, sua intenção passa por manter a maior parte do automóvel fiel à sua forma original, incluindo a carroceria reforçada com aço, as portas de alumínio feitas à mão e o sistema de escape de aço inoxidável. No entanto, também será incluído uma boa parte da tecnologia moderna, como uma direção de assistência elétrica sensível à velocidade. Debaixo do capô estará um motor de 6 cilindros em linha e 3.8 litros que desenvolve 300 cv de potência, acoplado a uma transmissão manual de 5 velocidades projetada na medida.

O interior de cada um destes E-Type será elaborado sob o atento olhar de Bill Amberg. Todos eles incluirão materiais da melhor qualidade, com costuras realizadas à mão, assim como um tratamento acústico muito bem elaborado que permitirá isolar o habitáculo tanto do calor como do som exterior, sendo selecionados os melhores couros de semi-anilina e camurça de bezerro. Os afortunados proprietários também poderão desfrutar de um quadro de instrumentos personalizado, equipamento de som estéreo com Bluetooth, além do ar-condicionado.

“Eu quis criar o E-Type como acredito que deveria ser, sendo sensível à sua história, mas sem um interior de vinil e sem o incômodo dos problemas do carburador. Combinamos o artesanato britânico com os melhores padrões da engenheira automotiva moderna, incutindo um sentimento de amor, cuidado e atenção aos detalhes dentro de cada componente”, comenta Battik.