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Há exatamente 30 anos nasciam na Alemanha dois modelos conversíveis que se enfrentariam entre si, com propostas um pouco diferentes. Por um lado, o Golf III Cabriolet e por outro o Opel Astra F Cabriolet.

Ambos nascidos em 1993, o modelo da Volkswagen contava com a característica barra de proteção sobre os bancos dianteiros, enquanto o sucessor do Kadett, o Astra F, estreou a versão conversível projetada por Bertone, neste caso sem barra de proteção visível.

Seguindo o lema ‘quem pode, pode’, a Opel havia escolhido o Astra sedan como a base para o conversível, de modo que o Cabriolet tinha um aspecto mais elegante que seu rival da Volkswagen, embora seu comprimento fosse de apenas 4.24 metros.

O empresa de design Bertone não só havia desenvolvido o veículo, como também fabricava as carrocerias em sua própria linha de montagem, de modo que poderíamos dizer que o Astra F Cabriolet tinha passaporte italiano.

O modelo contava com uma capota dobrável de tecido que não dispunha de uma tampa própria para o compartimento dela, e era preciso cobri-la manualmente com uma lona, algo que pressionou os condutores a não utilizá-la.

A linha de motorizações a gasolina do novo Astra Cabriolet era bem modesta, com opções entre 71 e 115 cv de potência, embora o motor básico de 1.6 litros aumentasse posteriormente até os 75 cv. Inicialmente, o motor topo de linha era um bloco de 2.0 litros, mas depois passou a ser um 1.8 litros de 16 válvulas.

Na época, a ADAC ou Associação Alemã do Automóvel elogiou o espaço do porta-malas, de 390 litros, os bancos esportivos de boa qualidade, os dois airbags de série e a capota de fácil manejo, entre outras coisas, embora criticasse a falta de rigidez do modelo e a pouca potência.

A partir do restyling do Astra no outono europeu de 1994, o logotipo da Bertone deixou de estar no spoiler traseiro para ficar muito mais visível na lateral do carro. Após o desaparecimento do Astra F, a versão conversível continuou viva como Opel Astra Cabrio até o ano de 2000.