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Thierry Bolloré, o Chief Competitive Officer da Renault, afirmou que caso a empresa francesa decida dar a luz verde para a produção do concept Eolab, revelado no Salão de Paris, o preço do modelo no mercado poderá ser similar ao Clio Diesel. Com a versão mais barata movida a diesel do modelo sendo vendida nos mercados europeus em torno dos 17.500 euros, este poderá ser o futuro valor de mercado para o Eolab.

"Sabemos que em uma produção a larga escala o modelo não irá custar mais que o Clio dCi com 90 cv", confirmou Bolloré, relacionando o preço relativamente acessível com o fato da Renault ter evitado utilizar logo na versão conceitual materiais de elevado custo como a fibra de carbono. "É fácil colocar carbono em todo o carro mas, se você for um consumidor, o que pode fazer caso a sua porta em fibra de carbono se parta? É um desastre, custa uma fortuna. Se for feita em alumínio é fácil, pois todo o mundo sabe como reparar", explicou Thierry Boloré. 

A Renault aplicou um total de 110 inovações no Eolab que no futuro serão vistas nos modelos de produção do fabricante francês. Com um peso total de 955 kg, o protótipo híbrido plug-in que foi revelado no Salão de Paris faz da eficiência aerodinâmica e de consumos alguns dos seus maiores trunfos, apresentando uma média de apenas 100 km/l, com as emissões ficando em 22 g/km de CO2. A sua motorização híbrida Plug-In adianta as futuras tecnologias que serão implementadas nos modelos de produção da Renault, embora seja informado que para criar uma produção em larga escala do Eolab será necessário proceder algumas alterações na CMF-B, a plataforma utilizada atualmente na fabricação dos modelos subcompactos da Aliança Renault-Nissan.