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Realmente os tempos mudam. Há alguns anos o CEO da Fiat Chrysler Automobiles, Sergio Marchionne, declarava à imprensa que para ver um SUV com o emblema da Ferrari nas ruas primeiro alguém teria que matá-lo, e há poucas semanas confirmava a chegada do primeiro SUV da Ferrari.

Mas a coisa não acaba aí, já que mais uma vez o polêmico Marchionne foi protagonista de outra controversa notícia relacionada com a marca de Maranello. No Salão de Detroit 2018, Marchionne confirmou que a Ferrari irá um passo além do salto dado com a hibridação do LaFerrari, ao confirmar que já se encontram trabalhando no primeiro Ferrari elétrico.

Sendo curto e grosso, Marchionne decidiu romper com o último tabu ao anunciar um superesportivo que será impulsionado por um motor elétrico alimentado por baterias, embora por enquanto ainda seja muito cedo para conhecer detalhes mais precisos.

A Ferrari vinha se mantendo afastada até agora de tecnologias como a hibridação e a eletrificação para seus modelos, e inclusive Marchionne em alguns momentos chegou a ser crítico das reformas introduzidas na Fórmula 1 nos últimos anos e também nas novas categorias como a Fórmula E.

No entanto, os tempos parecem ter mudado e agora a Ferrari tem como objetivo lançar um superesportivo elétrico que consiga enfrentar a Tesla, especialmente o seu novo Roadster, que foi recentemente anunciado pelo fabricante americano, um modelo que promete números sensacionais.

Todas essas mudanças recentes permitirão que a Ferrari se aproxime do seu objetivo de alcançar o limite auto determinado de 10.000 unidades ao ano. E a chegada do primeiro SUV sem dúvidas será uma das principais ferramentas para conseguir cumpri-lo. A recente introdução de mecânicas híbridas e esta nova mecânica puramente elétrica serão a forma que a Ferrari encontrou para conseguir reduzir o nível de emissões.