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Celebrando mais de 20 anos no desenvolvimento de soluções mecânicas híbridas, desde a estreia da primeira geração do Prius, a Toyota continua acelerando o seu programa de eletrificação em várias frentes, incluindo a tecnologia de célula de combustível a hidrogênio, com o Mirai como ponta de lança.

Depois de ter sido revelada para os Estados Unidos (aqui), a nova geração do sedan japonês acaba de ser apresentada na Europa, sobre a nova plataforma global da Toyota (TNGA) em sua versão estirada, com a distância entre-eixos aumentando em 140 mm para 2.920 mm. O novo Mirai também ficou mais largo em 70 mm e mais baixo em 65 mm do que o modelo anterior, atingindo praticamente os 5 metros de comprimento.

Exibindo um porte proeminente que ajuda a explicar o aumento do espaço interior, acomoda agora cinco pessoas (em vez de quatro) e com bastante conforto. O reposicionamento do sistema de hidrogênio debaixo do capô, incluindo o conjunto de células de combustível agora mais compacto e com menor número de células (330 x 370), e com densidade energética recorde de 5.4 kW/l, também permitiu liberar espaço no habitáculo, enquanto o motor situado na traseira garante uma distribuição de peso na ordem de 50/50, com ganhos evidentes para a eficiência da dinâmica.

Na parte mecânica houve um aumento de potência na ordem de 12%, entregando agora um total de 174 cv, enquanto os três tanques de hidrogênio, acomodados no piso do veículo e atrás dos bancos traseiros, garantem agora uma capacidade total de 5.6 kg, permitindo aumentar a autonomia em cerca de 30%, agora próxima dos 650 km.

Entre as novidades, conta ainda com filtro catalítico incorporado na admissão de ar para a célula de combustível, conseguindo capturar as partículas nocivas para a saúde (como o óxido de azoto e as partículas 2.5). O sistema consegue remover entre 90 e 100% das partículas na medida que passa pelo filtro.