VANWALL REVIVE PARA VOLTAR A FABRICAR OS SEUS F1 DOS ANOS 50
Agora que a Fórmula 1 está celebrando seus 70 anos de vida é interessante lembrar a primeira equipe que ganhou um Mundial de Construtores na categoria rainha do automobilismo, não em 1950, mas em 1958, quando se instaurou essa classificação adicional à dos pilotos que servia para reconhecer também as melhores equipes. Não foi a Ferrari, nem Maserati, nem BRM, nem Mercedes-Benz, mas a equipe Vanwall, uma dessas garagens britânicas na época, que conseguiu triunfar naquele ano com seu VW 5 e os pilotos Stirling Moss, Tony Brooks e Stuart Lewis-Evans ao volante.
Agora, algumas décadas depois, o nome da Vanwall está de volta e o faz na forma da empresa Vanwall Group, que se encarregará de trazer ao presente seu clássico monolugar campeão do mundo, para oferecê-lo aos bolsos mais endinheirados.
No total a Vanwall construirá um total de 6 novos carros, em um formato muito similar ao que outras marcas britânicas como Aston Martin e Bentley estão impulsionando com seus modelos Continuation. Para cada um deles será preciso ‘milhares de horas’ de trabalho e se contará também com a ajuda dos especialistas em restauração da Hall & Hall em Lincolnshire, no Reino Unido.
Como há 62 anos, estes modelos contarão com um motor de 2.5 litros que oferecerá mais de 270 cv de potência e que será fabricado recorrendo aos planos originais da década de 50. É claro que toda a construção do modelo será completamente artesanal.
É por esse motivo e por sua grande exclusividade com somente 6 exemplares, que cada um terá um preço de venda de 1.65 milhões de libras esterlinas, cerca de 11.9 milhões de reais ao câmbio atual, que segundo se explica, serão oferecidos em vendas privadas com exceção de um dos 6, que passará a fazer parte da equipe de corridas históricas da Vanwall.
Além disso, conforme explica a empresa, esta exclusiva série clássica poderá ser a antecipação para um modelo muito mais moderno da Vanwall, já que a marca já está considerando trasladar seu clássico DNA a um esportivo moderno para esta nova década do século XXI.
