2020 - TOYOTA SUPRA BY PAPADAKIS RACING
O Toyota Supra pouco a pouco vai se parecendo mais com seu antecessor, não na parte estética, mas no interesse que desperta entre os preparadores de todo o mundo. Seja por suas linhas, suas aptidões dinâmicas ou o seu lendário nome, o esportivo japonês voltou a ser o centro das atenções e desta vez os encarregados de aproveitar ao máximo suas possibilidades foram os especialistas da Papadakis Racing.
O projeto ainda não está concluído, mas já indica que será um dos Supras mais selvagens do momento, nem tanto por sua imagem, mas por seu desempenho. O principal destino deste exemplar será a pista, onde o piloto Fredric Aasbo será o encarregado de deleitar o público com longas e complicadas derrapadas, de modo que o drifter profissional necessitará de muita potência debaixo do capô, mais do que podemos imaginar.
Nesse sentido, Stephan Papadakis foi um dos primeiros preparadores de motores que começou a modificar o powertrain do Supra e, de fato, construiu o propulsor B58 mostrado na edição do ano passado do Sema Show. Lembrando que essa denominação interna faz referência a um motor turbo alimentado de seis cilindros e 3.0 litros que a BMW forneceu à marca japonesa. De série, desenvolve 340 cv e 550 Nm no Supra, mas graças às modificações efetuadas pela equipe, a potência chega a atingir os 1.000 cv.
Os testes no banco de provas já começaram e graças ao vídeo que pode ser visto abaixo podemos confirmar, assim como curtir a melodia do motor de seis cilindros vitaminado. Neste documento o Supra ainda não conta com sua carroceria definitiva montada, de modo que a melhor forma de descobrir como ficará é dar uma olhada nas imagens realizadas pelo designer Jon Sibal. Nelas se aprecia um kit de carroceria ampliado, rodas multirraio de grandes dimensões e uma decoração nos tons amarelo e preto da Rockstar Energy Drink.
Mas claro, umas das principais mudanças em relação ao carro de fábrica será a suspensão, já que ela receberá uma regulagem específica para adaptar-se ao mundo do drift. Tanto o ângulo de saída como de avanço, especialmente este último, serão chave para oferecer ao condutor um raio de giro melhorado e assim poder realizar derrapadas prolongadas. A nova geometria também afeta a estética, já que o Supra estará mais grudado no asfalto que antes. Além disso, o sistema de freios estará à altura das circunstâncias.
Embora este não seja o primeiro Toyota Supra dedicado a esta modalidade, ele será o primeiro a utilizar uma versão melhorada do propulsor de série. Lembrando que Daigo Saito foi o primeiro a utilizar o esportivo japonês para a competição de drift, mas este utilizava um propulsor 2JZ, ou seja, o motor usado na geração A80.