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    MINI

    Reconhecido de imediato: compacto na frente, igualmente compacto na traseira, ainda assim com espaço de sobra para acomodar quatro pessoas confortavelmente. Este design faz do MINI um automóvel único como as pessoas que o dirigem. Ele tinha tudo para passar despercebido pelo mercado quando foi lançado. A começar pelo tamanho. Mas virou uma lenda e um fenômeno cultural, que conquistou Hollywood, os Beatles e até mesmo a sisuda monarquia britânica. Um carro que ficou mundialmente conhecido pelo seriado Mr. Bean e por suas campanhas publicitárias ousadas e criativas. Muito mais que um carro, o MINI transformou-se em um estilo de vida.

    Tudo começou quando o engenheiro de origem turca, Alec Arnold Constantine Issigonis, do fabricante britânico Morris, foi convocado, em virtude da grave crise do petróleo que assolou o mundo no final da década de 1950, a desenvolver um carro pequeno, com no máximo três metros de comprimento, que transportasse quatro adultos com relativo conforto, barato e que consumisse pouquíssima gasolina. Ele sabia que a quarta razão para se fabricar o automóvel era a que realmente importava. O engenheiro desenhou o que seria o novo automóvel em um simples guardanapo de papel de um restaurante londrino. O carro, com o nome de código ADO 15 (sendo ADO a sigla de Austin Drawing Office, ou departamento de estudos da empresa, e 15 o número do projeto), foi desenvolvido em tempo recorde.

    Dois protótipos foram construídos e em julho de 1958, Alec, convidou o diretor-gerente da montadora, Sir Leonard Lord, para testá-lo. O pequeno carro de duas portas entusiasmou Sir Lord, que determinou sua produção imediatamente. Finalmente no dia 8 de maio de 1959 o mercado britânico conhecia um carrinho compacto (media apenas 3.050 mm de comprimento), leve (pesava somente 620 kg), repleto de inovações como carroceria monobloco, motor transversal, tração dianteira, suspensão sem amortecedores e rodas de 10 polegadas, que se tornaria um ícone da indústria britânica. Seu design era tão inovador que permitia que 80% da área do piso do automóvel fosse utilizada para passageiros e bagagens. No dia 26 de agosto de 1959 o pequeno automóvel, apresentado ao público curiosamente com dois nomes, Austin Seven e Morris Mini Minor, já estava à venda por apenas 496 libras esterlinas.

    O automóvel impressionava pelo aproveitamento do espaço e pela estabilidade. Mas talvez a mudança de conceito mais admirável, e que fez dele uma lenda da indústria automobilística, tenha sido a utilização de solda externa na carenagem. Dividida em pequenas peças, podia ser toda encaixada pelos cantos. E manualmente. O resultado foi uma drástica diminuição nos custos. O MINI, como o veículo foi oficialmente batizado, poderia chegar às lojas com um preço imbatível, pouquíssimo superior ao de produção.

    Era um automóvel genial, mas o sucesso não veio de imediato. Uma conta equivocada fez com que os primeiros lotes do automóvel fossem ofertados com preço abaixo de custo, e as perdas da BMC (British Motor Company) foram bastante razoáveis. O sucesso de público, e crítica, somente piorava a situação. E a direção da empresa pensou em acabar com o projeto. A década seguinte seria de redenção para a British Motor Company. O público estava dividido. Mas seu poder de sedução era tão grande que aqueles que o compravam, espalhavam a boa notícia das qualidades daquele carrinho tão simpático. Sua crescente popularidade coincidiu com os ‘loucos’ anos da década de 60, transformando-se em objeto do desejo de artistas de cinema e consagrando-se em uma sequência célebre de perseguição no filme ‘The Italian Job’ (1969), com Michael Caine e Margaret Blye. Agilidade sempre foi o forte do pequeno carro. Ele era capaz de vencer as mais estreitas ruelas europeias, podia ser manobrado no espaço de meia rua e cabia em praticamente qualquer lugar. É preciso que se admita: o carro de Sir Alec deve muito de seu sucesso a um adjetivo pouco convencional, chamado na época de ‘classlessness’ (algo como ‘sem distinção de classe social’).

    Decididamente criado para as massas, o pequeno MINI era tão carismático que, no início dos anos de 1960, já contava entre seus fãs com duas instituições britânicas. Acostumada com imponentes e luxuosíssimos Rolls-Royces e Bentleys, a Rainha Elizabeth II tinha um MINI prateado. Os Beatles também circulavam com o carrinho pelas ruas. Também era um carro excelente para disputar provas de velocidade. Uma questão de tempo até aparecer alguém disposto a fazer algumas modificações e colocá-lo à prova. O rapaz se chamava John Cooper, filho de Charles Cooper, dono da Cooper Car Company, especializada em carros de corrida. Assim que o primeiro lote do modelo ficou pronto, o empresário adquiriu algumas unidades para testes. Primeiro turbinou o motor, subindo a potência para 997 cilindradas. Também mudou o sistema de freios e rebaixou o chassi para ganhar mais estabilidade. Batizado de MINI COOPER 997, ele se tornaria um verdadeiro demônio nas provas de rally. E seu primeiro grande feito dentro das pistas ocorreu em 1964 quando foi o grande vencedor do Rally de Monte Carlo. A imprensa europeia estampava manchetes alucinadas: ‘Um milagre sobre rodas’. O sucesso do modelo foi tamanho que a fábrica resolveu colocar essa versão esportiva à venda.

    Em 1964, foram vendidas mais de mil unidades. Quando a linha de montagem do MINI COOPER fechou as portas, em 1967, o carro contabilizava mais de 12 mil unidades vendidas. Nesse meio tempo, John Cooper aproveitou para criar outro modelo ainda mais esportivo, com 1.071 cilindradas. Ficou conhecido como MINI COOPER S (de Sport), vendendo mais de 4 mil unidades em menos de um ano. Nesta época novas versões do carro foram introduzidas, incluindo uma pick-up e até uma Station Wagon. Em 1970, os emblemas da Austin e da Morris desaparecem do modelo. A partir de agora os carros chamam-se simplesmente Mini (escritos com letras minúsculas).

    A globalização do modelo conheceria seu ápice em 1972, quando o Mini Cooper passou a ser fabricado pela fábrica Innocenti na Itália. Nascia assim o Innocenti Cooper, um mito de Milão à Sicília. Nesta época, o pequeno automóvel já ocupava a garagem de mais de 3 milhões de consumidores, sendo produzido sob licença na Austrália, Portugal e Itália, e também na África do Sul, Chile, Uruguai, Espanha, Venezuela e Iugoslávia. Outro fato interessante da época é que, segundo estimativas da fábrica, as mulheres eram responsáveis por 50% das vendas do automóvel. O aniversário de 25 anos, em 1984, foi comemorado com uma versão especial, equipada com rodas de 12 polegadas. Daí em diante, o tempo passaria rápido, com incrementos na segurança e conforto.

    Foi somente no ano de 2000 que o pequeno automóvel saiu definitivamente de cena para dar lugar ao novo MINI, reinterpretado e fabricado com a chancela da alemã BMW. A marca e o modelo são as únicas heranças da britânica Rover, após sua venda para o grupo alemão em 1994. O carro era tão apaixonante ao ponto da montadora alemã ter vendido a Rover, mas mantido os direitos sobre a marca MINI. Uma equipe de jurados composta de 100 especialistas da indústria automobilística elegeu o MINI o carro mais importante do século 20, depois é claro do icônico Ford Model T. Embora o antigo MINI fosse raramente visto nos Estados Unidos, na Europa ele ajudou a definir projetos tanto para carros quanto para ruas de cidades. O carro que simbolizou a indústria automobilística britânica por 40 anos chegava ao fim da linha, depois de apresentar nada menos que sete gerações. Era chegada a hora de reinventá-lo. O novo modelo era sucessor direto do clássico de 1959.

    Essa nova geração, apresentada no Salão de Paris de 2000, era 60 cm mais longo e 30 cm mais largo que o modelo original. O novo MINI apresentava várias características novas e diversos itens opcionais. Unia tecnologia de ponta, modernos e eficientes padrões de segurança e qualidade, assim como a tradição dos valores da marca MINI, tais como otimização do espaço interior aliado a um exterior de dimensões compactas. O novo modelo foi totalmente desenvolvido na Europa, com design e engenharia elaborados na Alemanha e Reino Unido, sendo produzido segundo os padrões de qualidade do Grupo BMW. A maior diferença para o modelo clássico era mesmo o preço. O carro agora valia o peso de sua história mítica. A fim de distinguir o novo modelo do antigo, passou-se a denominar MINI (com letras maiúsculas).

    Ainda em 2001, ano oficial de seu lançamento, para incrementar ainda mais seu valioso produto, a montadora apresentou um modelo mais potente e esportivo, o MINI COOPER S, um carro com ar mais agressivo e um motor mais ‘nervoso’ que a versão original. Três anos depois surgia a versão conversível, batizada de MINI COOPER CABRIO, que se tornou um sucesso em vendas. Em menos de uma década o novo MINI se transformou em um verdadeiro sucesso. O segredo da marca foi reeditar o espírito do Mini Cooper original em uma vestimenta moderna.

    Foi essa combinação de passado e presente descolado que chamou a atenção de milhões de consumidores no mundo inteiro. Nos anos seguintes a marca ampliou sua linha de veículos ao oferecer um coupe, um crossover e até mini SUVs. Apesar de perder parte da proposta original (um automóvel compacto, econômico e popular), as novas versões mantiveram o design que hoje é considerado retrô. Além disso, a marca iniciou o projeto de um carro totalmente elétrico, batizado de MINI E, que deverá rodar nas ruas em um futuro próximo. Outro fator de sucesso da marca é a MINI explorar o apelo emocional que existe em cada um de seus modelos, que podem ser customizados de acordo com as vontades dos proprietários. A partir de 2011, a marca voltou às corridas de rally, que junto com a equipe Prodrive (uma das maiores especialista em preparar carros off-road), participou de algumas etapas do WRC (Campeonato Mundial de Rally). O modelo escolhido para representar a marca no WRC foi MINI COUNTRYMAN.

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