
Os veículos da NISSAN podem ser vistos rodando em fazendas, participando de rallys e andando pelas ruas de cidades cosmopolitas. Adaptados, independente do terreno e do clima, para sempre rodar em alta performance, chamam a atenção não somente por sua versatilidade, mas também pela sua moderna e arrojada linha de design.
A história da NISSAN começou em 1911 quando nasceu a Kwaishinsha Motor Car Company, em um bairro de Tokyo chamado Azabu-Hiroo, pelas mãos de Masujiro Hashimoto e com o suporte financeiro de três parceiros de negócio, Kenjiro Den, Rokuro Aoyma e Meitaro Takeuchi. Três anos mais tarde, a empresa já produzia o Modelo 41, batizado com o nome de DAT (‘lebre’ em japonês), retirado das primeiras letras dos nomes dos financiadores do projeto: Den, Aoyma e Takeuchi. O DAT 41 era um carro simples e convencional, mas luxuoso para a época. Tinha motor de um cilindro com 15 cv de potência e transportava confortavelmente cinco pessoas. Em 1917 a empresa foi comprada pela sua própria rede de revendas, tornando-se a Dat Motor Vehicle Co. A nova empresa produziu a segunda geração de automóveis DAT, chamado Modelo 51.
No ano seguinte alteraria o seu nome para Kwaishinsha Motorcar Co, lançando no mercado os primeiros caminhões DAT para fins militares. Em 1925 voltaria a alterar o seu nome para DAT Motorcar Co e um ano mais tarde devido às fracas vendas dos seus caminhões, começava uma longa série de fusões. Em agosto de 1931, a DAT introduziu um novo modelo de automóvel equipado com um motor de quatro cilindros. A sua concepção se baseava na economia, confiabilidade e facilidade de utilização e o novo DAT integrava-se na classe dos mini-carros. Por isso, o novo automóvel foi chamado de DATSON, do inglês Son, ‘o filho de DAT’. No ano seguinte, o sufixo ‘Son’ é alterado para ‘Sun’, devido ao sol nascente, surgindo assim a marca DATSUN.
No dia 23 de dezembro de 1933, como resultado das inúmeras fusões, a última delas entre a Tobata Imono Co e a Jidosha Seizo Kabushiki-Kaisha Co (Fabricante de Automóveis, em japonês) surgiu a Nihon Sangyo Co, uma empresa cujo propósito era produzir e distribuir os veículos e peças DATSUN da Tobata Imono Co. Somente em junho do ano seguinte nascia oficialmente a NISSAN (palavra que significa ‘indústria japonesa’). Consta que NISSAN era a abreviação na Bolsa de Valores de Tóquio para a empresa NIppon SANgyo, divisão de peças automotivas da Tobata Casting. Ainda neste ano foram exportadas as primeiras unidades do modelo DATSUN, para a Ásia, América do Sul e Central, num total de 44 automóveis. Em 1935 foi iniciada a operação na fábrica de Yokohama, a primeira no Japão a montar automóveis em grande escala.
Em 1941, após ter atingido um pico de 20.000 veículos vendidos, a montadora interrompeu a produção devido a Segunda Guerra Mundial. Somente com o fim do conflito, em 1947, a produção de veículos de passageiros DATSUN foi retomada. Foi neste mesmo ano que a montadora desenvolveu e fabricou seu primeiro veículo elétrico batizado de Tama, fruto do programa governamental de desenvolvimento de fontes energéticas alternativas. Alguns anos depois, em 1951, a NISSAN serve-se da sua experiência na manufatura de veículos militares - adquirida durante a Segunda Guerra Mundial - para criar uma lenda, o Patrol, fruto da necessidade do exército japonês em dispor de um veículo para todo terreno, potente e ágil, com tração nas quatro rodas. O veículo 4X4 de 85 cv e 6 cilindros superava o americano Jeep Willis em termos de capacidade de carga e potência. No ano seguinte tem início uma greve de trabalhadores das fábricas da NISSAN que teria duração de dois anos. Este longo período de inatividade quase levou a empresa à falência.
Em 1958, os veículos DATSUN despertaram a atenção dos visitantes do ‘Los Angeles Imported Car Show’. São então firmados contratos de concessão nas cidades de Los Angeles e New York, dando-se assim início às exportações para os Estados Unidos. A primeira fábrica a ser montada fora do país do sol nascente foi em Taiwan, em 1959. Pouco depois, em 1960, foi fundada a NISSAN MOTOR CORPORATION nos Estados Unidos, com sede na cidade de Los Angeles, expandindo-se no ano seguinte para o México e logo depois para a Europa. Em 1966 a NISSAN funde-se com a Prince Motor Company. Isto acrescentou ao grupo, um brilhante conjunto de engenheiros assim como os modelos de renome ‘Skyline’ (introduzido em 1957) e ‘Gloria’. Ainda nesse ano foi exportado o primeiro automóvel para a Europa, com destino à Noruega. Em 1969 foi introduzido no mercado o lendário 240Z. O motor 2.4 litros de 6 cilindros em linha com 150 cv oferecia a esse automóvel o desempenho de um Porsche pela metade do preço.
A década de 70 tem início com o desenvolvimento de motores marítimos, ingressando em um grande mercado no Japão. Com a crise petrolífera de 1973, a NISSAN aumentou as suas vendas nos Estados Unidos, muito em virtude dos pequenos carros utilitários com ares de esportivo como o NISSAN SUNNY, que alcançou altos índices em testes de consumo de combustível, dirigidos pela agência americana de proteção ambiental.
Em 1976 o sucesso internacional da NISSAN leva-a a alcançar o primeiro lugar do mundo em exportações. No mês de janeiro de 1980, a empresa adquiriu participação na Motor Ibérica, em Barcelona, estabelecendo assim a sua primeira fábrica em solo europeu. Somente em 1983, após terem sido vendidos com a marca DATSUN por muitas décadas, os veículos comercializados em todo mundo unificam-se sob a marca NISSAN. No início da década de 90, a subsidiária britânica iniciou a produção do modelo Primera em solo europeu, que viria a conquistar numerosos prêmios. Outra novidade dessa década foi o início, em 1997, pela primeira vez, da comercialização de um veículo elétrico, o Prairie Joy EV, destinado exclusivamente ao mercado japonês.
Em 1999, a história da marca registrou um momento decisivo com a assinatura de uma aliança estratégica com a Renault. Visando o fortalecimento de ambas as marcas, esta aliança constituiu o quarto construtor mundial da atualidade e abriu novas perspectivas de crescimento quer para a NISSAN, quer para a sua parceira francesa. O brasileiro Carlos Ghosn, visto como um detalhista pragmático assumiu o cargo de CEO e resgatou a NISSAN da beira da falência. Nesse mesmo ano o milionésimo Primera foi vendido na Europa.
Em 2006 a NISSAN anunciou que sua produção mundial acumulada alcançava a marca histórica de 100.140.000 de veículos no final de junho, convertendo-se na segunda empresa japonesa do mercado automobilístico a ultrapassar a cifra, depois da rival Toyota. Desse total, 76.640.000 veículos foram produzidos no Japão - sendo as 23.500.000 unidades restantes nas fábricas da montadora espalhadas pelo mundo.
Em 13 de maio de 2008 a montadora anunciou seu plano estratégico para o período de 2008 a 2012, chamado Nissan GT 2012. ‘G’ significa crescimento (growth em inglês) e ‘T’, confiança (trust em inglês). Suas três principais metas são liderança em qualidade, liderança em modelos de emissão zero e crescimento médio de 5% nas receitas a cada ano. Hoje, quase um século depois, a empresa é um dos mais abrangentes fabricantes de automóveis do mundo, com fábricas e operações comerciais nos cinco continentes, oferecendo uma linha completa de produtos, começando com veículos de entrada, passando pelos 4X4 e veículos de alta performance como o GT-R.
Em 2010, a NISSAN apresentou seus dois pilares da estratégia para reduzir as emissões de CO2: ZERO EMISSIONS (veículos que utilizam sistemas e tecnologias com emissão zero de CO2) e PURE DRIVE (um conjunto de tecnologias empregadas em seus automóveis voltadas à preservação do meio ambiente, com baixa emissão de poluentes, maior eficiência e menor gasto de combustível).