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ARTE SOBRE RODAS: CITROËN COMO FONTE DE INSPIRAÇÃO

25/03/2022

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ARTE SOBRE RODAS: CITROËN COMO FONTE DE INSPIRAÇÃO

A Citroën sempre teve uma relação privilegiada com a arte e o design. O próprio André Citroën confiou a publicidade de seus automóveis e produtos a designers e artistas de vanguarda e levou ao limite a arquitetura do vidro em seus pontos de venda graças a nomes ilustres da Art-Déco como Albert Laprade. Ao longo dos anos, criadores como o escultor Flaminio Bertoni, criador de mitos como os Citroën 2CV, DS e Ami 6, projetaram automóveis para a marca que acabaram expostos em feiras de arte contemporânea. Outros, por outro lado, os utilizaram como suporte para suas obras, como o Citroën DS 19 para Pablo Picasso ou, precisamente, o Citroën C4 Picasso para o artista plástico espanhol Suso Fandiño.

Em 1925, os astros se alinharam para oferecer duas grandes amostras da simbiose entre o Duplo Chevron e a arte. Naquele ano se celebrava em Paris um evento muito esperado: a Exposição Internacional de Artes Decorativas e Industriais Modernas. Um evento que atraiu milhares de visitantes à capital francesa e que significou o adiamento do Salão do Automóvel. Sem sua grande vitrine, André Citroën buscou uma maneira de estar muito presente naquela mostra. Era preciso dar destaque à sua última criação: o Citroën B12, o primeiro automóvel europeu com uma carroceria inteiramente de aço.

A Citroën assegurou uma presença na primeira fila do certame com uma iniciativa ousada: utilizar a Torre Eiffel como um gigantesco outdoor luminoso. Uma proeza técnica e artística para a qual contou com a ajuda de Fernand Jacopozzi, um artista de vanguarda da eletricidade capaz de criar todo tipo de desenho com lâmpadas. Um total de 250.000 se situaram na estrutura do ícone parisiense durante uma década, criando um espetáculo noturno inigualável durante a década seguinte.

Mas André Citroën não contava com a artista de origem ucraniana Sonia Delaunay (1885-1979), que iria criar um ‘cavalo de Troia’ baseado no Citroën B12 para causar sensação no próprio evento. Para esta criadora versátil, a arte não deve ficar trancada em um museu: deve fazer parte da vida diária. Segundo suas próprias palavras “a vida se enche de arte e a arte ganha vida”.

Com um estilo cubista baseado em figuras geométricas de cores vivas que parecem ter movimento, Sonia Delaunay iniciou sua carreira artística com uma original colcha de retalhos realizada em 1911 para cobrir o seu filho. Não sabemos se cobriu, mas atualmente está exposta no Museu Nacional de Arte Moderna de Paris como peça fundamental do Orfismo e do Simultaneismo, uma escola artística que usava a cor para criar espaços e formas. Logo, a criatividade de Sonia Delaunay saiu de suas telas. Seus círculos e quadrados coloridos invadiram copos, pratos e todo tipo de roupas, de vestidos a maiôs, com os quais liberava as roupas femininas da sobriedade daqueles tempos para acentuar os movimentos do corpo. Estas inquietudes artísticas levaram Delaunay a ser a primeira mulher que pôde ver sua obra exposta no prestigiado Museu do Louvre.

Para a Exposição de Artes Decorativas de 1925, idealizou uma original trama de retângulos onde se alternavam o vermelho, o branco, o azul e o preto, e que teve como primeiro destino uma coleção de moda. No entanto, sentiu uma onda de inspiração ao ver um Citroën B12, e pintou sua carroceria com o mesmo motivo, tornando o veículo um acessório de moda combinando com as roupas de seus ocupantes. O automóvel passava da monotonia cromática para ser um elemento para captar os gostos e a individualidade de cada pessoa.

Atualmente, esta filosofia está muito presente na linha Citroën. A personalização é uma das grandes senhas de identidade da marca, com alternativas que permitem jogar com cores, atmosferas interiores e configurações até conseguir um automóvel na medida de cada pessoa. Assim, o Citroën C3 Aircross permite combinações de cores, que incluem uma paleta com 8 cores de carroceria, 4 tons de teto para as versões bitom e 4 Packs Color, que permitem criar contrastes muito pessoais em elementos como as barras de teto, as carcaças dos retrovisores, as molduras dos faróis dianteiros e o centro das rodas.

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