BENTLEY CONTINENTAL GT CONSEGUE UM NOVO RECORDE EM PIKES PEAK

Um dos eventos mais importantes do automobilismo nos Estados Unidos aconteceu ao longo do último final de semana, onde milhares de aficionados estiveram presentes em Colorado Springs para contemplar a icônica subida de Pikes Peak. Dada a dificuldade de uma prova como esta, alguns fabricantes tratam de enviar alguns de seus produtos para conseguir subir a montanha o mais rápido possível, e com um pouco de sorte, estabelecer um recorde mundial.
A Bentley é uma destas marcas que levam muito a sério esta competição e o melhor exemplo disso tivemos no ano passado com o recorde conseguido pelo Bentayga, ao conseguir subir a colina em um tempo de 10:49.9, conseguindo ser o SUV de produção mais rápido neste evento. Mas as ambições da marca britânica não ficaram nisso e há algumas semanas divulgamos suas intenções para este ano de 2019, ao preparar um novo modelo para situar-se no ponto mais alto da categoria de veículos de produção.
O exemplar escolhido foi o Bentley Continental GT, um coupe de 4.8 metros de comprimento que dispõe de um poderoso propulsor W12 debaixo do capô, que foi domado pelo bicampeão de Pikes Peak, Rhys Millen. E efetivamente, o piloto realizou a subida mais famosa dos Estados Unidos, conseguindo um novo recorde ao realizar o trajeto em um tempo de 10:18.48, o que significa uma diferença de 8.4 segundos em relação ao registro estabelecido pelo Porsche 911 Turbo S em 2014. Desta forma, o Continental se tornou o veículo de produção mais rápido a subir o Pikes Peak.
Nas palavras do próprio piloto: “Este é um final incrível para uma corrida molhada e nevada em Pikes Peak! Chegamos aqui com um objetivo em mente, que era ser o carro de produção mais rápido na montanha e estabelecer um novo recorde. Foi uma semana incrível. Hoje foi um desafio lançado pela Mãe Natureza, mas o Continental GT se manteve firme até lá em cima, e agora somos o Número Um”.
Cabe lembrar que este evento é composto por um total de 156 curvas e uma subida de quase 1.500 metros, onde os 635 cv e 900 Nm do motor W12 de 6.0 litros mostraram sua vantagem. No entanto, devido aos 4.300 metros de altura, toda essa potência não esteve disponível no pedal direito devido à densidade inferior do ar. Apesar disso, o Continental GT conseguiu lidar com a situação e situar-se no ponto mais alto.