BENTLEY CONTINENTAL GT3 PIKES PEAK SUBIRÁ O PIKES PEAK COM E-GASOLINA
O Bentley Continental GT3 Pikes Peak encontra-se nos últimos preparativos para a subida mais exigente e famosa do mundo logo depois de ter completado três sessões de testes dinâmicos e o desenvolvimento de motores de combustível renovável.
O Bentley mais extremo já construído, representa outra vertente do ambicioso e transformador programa Beyond 100, que verá a marca tornar-se a empresa líder mundial em mobilidade de luxo sustentável.
Para seu assalto a Pikes Peak no dia 27 de junho, o automóvel funcionará com combustível renovável, iniciando um programa de pesquisa e desenvolvimento que tem como objetivo oferecer combustíveis renováveis aos clientes da Bentley em paralelo ao programa de eletrificação da marca britânica.
Com a largada a 2.835 metros de altura e uma sinuosa subida que leva a uma meta situada nos 4.298 metros de altura, onde o ar é um terço mais denso que a nível do mar, Pikes Peak se apresenta como um autêntico desafio.
Para enfrentar este desafio, o Continental GT3 Pikes Peak apresenta modificações em seu pacote aerodinâmico, seu chassi e seu motor, convertendo-o na interação mais extrema de um Continental GT, ou de qualquer automóvel de estrada da Bentley.
O motor V8 biturbo de 4.0 litros foi completamente retrabalhado para gerar mais de 750 cv e ??1.000 Nm a nível do mar. Foram instalados novos pistões e bielas para converter a pressão de sobrealimentação adicional (mais de 2.2 bars) em potência, tendo que manejar uma relação de pressão dinâmica aumentada. O coletor de admissão de fibra de carbono é mais grosso e foi reforçado. Os coletores de escape de titânio personalizados e únicos foram impressos em 3D pela Akrapovic, e conduzem a turbos maiores combinados com comportas de descarga externas.
O motor funciona com combustível renovável de estrada. O combustível é uma mescla dedicada de biocombustíveis avançados projetados especificamente para o automobilismo, sendo um trampolim tecnológico para o eFuel criado de maneira sustentável com uma redução de gases de efeito estufa de até 85%.
O motor de alto rendimento impõe exigências adicionais ao sistema de refrigeração, e para Pikes Peak a equipe de engenharia desenvolveu um sistema de refrigeração secundário que foi instalado na parte traseira do carro. As entradas de ar substituem as janelas traseiras e canalizam o ar através de um radiador secundário que sai através de dutos na tampa do porta-malas. O sistema funciona através de uma bomba de água secundária específica.
A transmissão é a unidade de corridas standard da Bentley, já projetada para manejar as cargas de torção envolvidas, mas o diâmetro do eixo de transmissão traseiro aumentou para proporcionar uma durabilidade melhorada.
O chassi foi configurado e ajustado para adaptar-se à natureza específica de Pikes Pikes. As modificações aerodinâmicas aumentam em 30% a carga aerodinâmica geral ao nível do mar, ao mesmo tempo que mantêm o equilíbrio aerodinâmico dianteiro/traseiro do automóvel. O aerofólio traseiro é o maior já instalado em um Bentley e domina a parte traseira do automóvel, situado sobre um difusor traseiro altamente eficiente que envolve a transmissão do transaxle. Para manter o equilíbrio aerodinâmico da frente para trás, estes dispositivos se combinam com um pacote aerodinâmico integral na parte dianteira com um splitter frontal de dois planos.
Para bater o recorde, o automóvel terá que completar a subida que inclui 156 curvas, a uma velocidade média superior aos 125.5 km/h e cruzar a linha de chegada em menos de 9 minutos e 36 segundos.
O Continental GT3 Pikes Peak continuará com suas atividades finais de testes e desenvolvimento durante as próximas duas semanas, antes da 99ª edição da Pikes Peak International Hill Climb no próximo dia 27 de junho.