BENTLEY RESUME 10 ANOS DO MULSANNE EM UM VÍDEO MEMORÁVEL
Depois de quase uma década como modelo principal da Bentley, o Mulsanne em breve completará sua produção e passará o bastão ao novo Flying Spur. A verdade é que sua produção deverá ser encerrada neste mês de abril, mas devido à suspensão das atividades da empresa em sua sede central em Crewe devido ao coronavírus, essa data devera ser postergada.
Para celebrar mais uma vez o significado deste modelo, a marca britânica apresenta um vídeo que mostra desde a primeira versão revelada em Pebble Beach em 2009, até a exclusiva edição 6.75 da Mulliner, que será entregue a seus clientes ainda este ano.
O Mulsanne é fabricado artesanalmente a partir do zero nas instalações centrais da Bentley no Reino Unido por uma série de funcionários selecionados. Foram fabricados até esta data mais de 7.300 unidades, cada uma requerendo mais de 400 horas de habilidade suprema e atenção ao detalhe, assim como a marca descreve o processo. Tudo com o objetivo de conseguir a combinação definitiva de luxo e desempenho.
O Bentley Mulsanne é fabricado com base em sua própria plataforma de tração traseira única, sendo o último modelo que utiliza o afamado motor V8 de 6.75 litros. Por isso significa o final de uma era.
Desde o início de sua produção o interior foi uma referência. Totalmente novo e muito complexo de fabricar, inclui centenas de peças de couro e um ‘anel de madeira’ perfeitamente alinhado que circunda o habitáculo. Este conceito significou um desafio e foi necessário trabalhar muito próximo dos artesãos da fábrica para assegurar que o projeto sobre o papel em relação ao resultado final da forma fosse o mais fiel possível.
A partir do seu lançamento o Mulsanne foi definido como o Grande Bentley graças à sua abundância de detalhes que o tornam único. Por exemplo, foram criadas algumas cores específicas para o seu acabamento, alguns muito complicados de implementar, como por exemplo os acetinados, e um impressionante tom metalizado denominado ‘Liquid Mercury’.
O Mulsanne também foi o ponto inicial de diferentes tecnologias agora mais habituais. Por exemplo, o mencionado motor V8 de 6.75 litros da Série L (que começou a ser fabricado em 1959), também utilizado no Arnage e no Brooklands, incorporou a desativação de cilindros pela primeira vez em um carro do Grupo Volkswagen.