BUGATTI CHIRON TERÁ UM SISTEMA HÍBRIDO SÓ SE FOR PARA AUMENTAR O SEU DESEMPENHO
Ao contrário do que muitos ainda pensam, o pessoal da Bugatti não optou por um sistema híbrido para o Chiron, voltando a confiar unicamente no motor a combustão W16 quadri-turbo utilizado no Veyron, mas com vários avanços para oferecer 1.500 cv de potência e 1.600 Nm de torque. Entretanto, a opção híbrida não está totalmente descartada, e o CEO da marca francesa, Wolfgang Dürheimer, revelou que se isso acontecer, será feito com o intuito de melhorar o desempenho.
Geralmente visando uma maior eficiência por parte dos fabricantes, a solução híbrida é vista pela Bugatti por outra perspectiva, verificando de que maneira ela melhoraria o campo dinâmico. “Se desenvolvermos um sistema híbrido, não será para conduzir na cidade utilizando apenas os motores elétricos. Teria que ser para adicionar performance. É algo que levamos em consideração nesse momento. Vamos ver o que é que o futuro trará”, disse Dürheimer à revista britânica Autocar.
“Projetamos esse motor há 13 anos para desenvolver 1.000 cv. Depois, conseguimos elevar esse número para os 1.200 cv e agora para os 1.500 cv. Não pudemos simplesmente acrescentar esses 500 cv a partir dos mesmos componentes, portanto, foi um processo dedicado e 95% dos componentes são novos. Os nossos cálculos indicaram que se conseguíssemos a potência que precisávamos do motor, então não precisaríamos da solução híbrida”, acrescentou o alemão.
Portanto, sem um sistema híbrido nos planos, pelo menos por enquanto, a Bugatti se dedica ao cumprimento de outra ambição: um novo recorde de velocidade, que será tentado dentro de dois anos, tentando superar dessa forma, a sua criação anterior, o Veyron Super Sport. O CEO da marca francesa está confiante de que a marca e o modelo já detém todos os ingredientes necessários para “defender a nossa posição e elevar essa marca”.