BUGATTI COMEÇOU A TRABALHAR EM SEU SUV
De acordo com rumores que circulam pelo mercado, podemos dizer que a Bugatti está trabalhando em um SUV. Um SUV de luxo que oferecerá um altíssimo desempenho e que certamente se tornará o mais potente do mercado, mas que não chegará antes de 2025.
Esse prazo dilatado deve-se ao fato da Bugatti ser uma marca tão exclusiva que seus projetos são criados com um grande tempo de gestação. Por exemplo, no meio do ciclo de vida do Veyron já estava sendo gerado o desenvolvimento do Chiron. Isso são mais de 8 anos e por uma razão muito simples: porque para a marca francesa do grupo VW não se pode encostar na perfeição, é preciso ser 100% perfeito.
Para muitos, desenvolver um esportivo é relativamente fácil, mas fabricar um SUV com um chassi capaz de suportar as forças que geram mais de 1.000 cv é uma tarefa titânica e este é um dos problemas enfrentados hoje pelos engenheiros da Bugatti.
O próprio grupo Volkswagen dispõe da plataforma MLB Evo utilizada pelos Audi Q7, Audi Q8, Porsche Cayenne, Bentley Bentayga e o agora o Lamborghini Urus, este último um modelo que será capaz de suportar uma potência máxima entre 700 e 800 cv, mas no caso da Bugatti estamos falando de números muito maiores, já que o futuro SUV da marca francesa não baixará dos 1.000 cv em sua versão mais básica.
Atualmente, a Bugatti está realizando testes com unidades do Lamborghini Urus que foram desmontadas completamente, aliviando e reforçando grande parte do seu chassi com materiais compósitos, especialmente naquelas áreas que sofrem mais carga. Se um Porsche Cayenne Turbo S pesa 2.300 kg e se pressupõe que a nova geração diminuirá o peso entre 150 e 300 kg, o objetivo da Bugatti é que seu novo SUV fique abaixo das duas toneladas.
Provavelmente será tão grande como o Lamborghini Urus, terá um interior projetado para quatro passageiros, nem um a mais, será capaz de enfrentar tanto estradas fora do asfalto superando qualquer obstáculo como rodar em circuitos em sua velocidade máxima. A ideia inicial da Bugatti é que seja tão eficiente como o Chiron.
Por enquanto é claro que se desconhece qual será seu motor, mas as ideias que se trabalham em Molsheim não contemplam para o futuro SUV o mesmo propulsor de 16 cilindros em W que equipa o Chiron, especialmente pelo descomunal tamanho que deverá ter e pelo peso que apresentará.
Uma das opções possíveis é utilizar um bloco V8 com mais de dois turbos, ou talvez um V12 sobrealimentado, embora não possamos esquecer-nos da hibridação. O que parece claro é que a Bugatti não quer baixar dos 1.000 cv para o seu novo modelo.