CEO DA McLAREN CONFIRMA A CHEGADA DE UM ESPORTIVO HÍBRIDO DE ALTO DESEMPENHO

A próxima geração de supercarros da McLaren incluirá um modelo híbrido de tração total com uma aceleração objetiva de 0 a 100 km/h inferior a 2.5 segundos. Isso foi dito pelo próprio CEO da marca britânica, Mike Flewitt, que expôs os planes do fabricante de automóveis esportivos em uma entrevista à mídia especializada. O modelo de tração total utilizará um eixo dianteiro impulsionado eletricamente para ajudá-lo a acelerar significativamente mais rápido que o McLaren Senna.
A apresentação oficial da plataforma e do powertrain híbrido da próxima geração acontecerá no primeiro semestre de 2020, com o primeiro veículo sendo revelado antes do final do ano. Flewitt diz que toda a linha da marca será eletrificada nos próximos três ou quatro anos utilizando um sistema de propulsão híbrido plug-in com uma autonomia de 30 quilômetros em modo puramente elétrico.
O CEO afirma que os novos modelos híbridos serão somente 30 quilos mais pesados que os McLaren da geração atual, mas suspeita-se que essa cifra será aplicada unicamente aos futuros automóveis de tração traseira da marca, que utilizarão um novo motor V6 mais leve junto com o hardware híbrido. É provável que a empresa continue usando motores V8 turbo com capacidade híbrida em seus produtos de gama alta.
O CEO da McLaren é menos otimista na hora de falar dos esportivos elétricos de alto desempenho. Ele diz que a tecnologia atual das baterias de íons de lítio torna-as muito pesadas, muito caras e não são suficientemente densas em energia para suportar os valores de rendimento próprios da marca. Ele acredita mais na tecnologia da bateria em estado sólido, que deve chegar entre 2023 e 2025. Inclusive Flewitt sugere que um McLaren elétrico poderá estar tão longe que até dentro de 30 anos não o veremos.
Flewitt assegurou que a posição da McLaren está no lugar correto quando se trata de um SUV. “Por que faríamos isso? Não temos a obrigação de fazê-lo”, comentava. O CEO também reconhece que a marca britânica não pôde construir um SUV a partir de sua arquitetura existente de motor central, e que desenvolver um veículo deste tipo necessitaria de um investimento desproporcional para uma arquitetura completamente nova. “Nunca obteríamos um retorno por isso”, afirmava Flewitt.