CHEVROLET IMPALA DESAPARECE OFICIALMENTE DO MERCADO

O Chevrolet Impala é outra das vítimas desta corrente SUV que vem dominando o mercado há algum tempo. Os clientes fogem massivamente das tipologias tradicionais atraídos pelos novos modelos do tipo SUV/crossover, o que provocou que as marcas tivessem dedicado todos os seus recursos para desenvolver cada vez mais estes modelos sobre-elevados, deixando de lado os carros de passeio convencionais, incluindo aqueles que contavam com uma grande carga histórica dentro do catálogo de suas respectivas marcas.
O Impala é um bom exemplo disso, pois se trata de um nome que a Chevrolet utiliza há mais de 60 anos, o que o torna um dos produtos mais emblemáticos da história da marca americana e que, no entanto, foi liquidado de uma só vez.
Como muitos modelos da época, o Impala nasceu realmente como uma simples versão, a mais alta da linha Bel-Air em 1957, embora logo se tornasse um modelo separado com nome próprio. Desde então tem sido uma denominação fixa no catálogo da marca, mas durante estes 62 anos houve algumas exceções.
Desde 1957 sempre houve um sedan full size no catálogo da Chevrolet com o nome Impala, exceto entre 1986 e 1994, e entre 1996 e 1998. De fato, até o final da década de 90 foi um dos últimos grandes sedans americanos que utilizou uma arquitetura de motor dianteiro longitudinal e tração traseira. Desde sua volta à produção no ano de 1999 o Impala só esteve disponível com motores transversais e tração dianteira.
No total foram 10 gerações desfrutadas pelo Chevrolet Impala, sendo que a última foi apresentada em 2012, mas como MY2014, utilizando a mesma plataforma Epsilon II do também eliminado Cadillac XTS. O grande sedan da Chevrolet foi eliminado do mercado americano junto com outros grandes sedans da General Motors, como é o caso do Buick LaCrosse e o Cadillac CT6 (que curiosamente continuarão sendo produzidos na China para o mercado local), devido exclusivamente às suas pobres cifras de vendas, que no caso do Impala passaram de mais de 170.000 unidades anuais em 2010 a menos de 50.000 no ano passado.