CHEVROLET TRACKER: O PIONEIRO DOS MINI SUVS TINHA O CORAÇÃO JAPONÊS
Entre meados dos anos 90 e início do novo século, era vendido em alguns mercados um veículo pequeno muito peculiar. No início era conhecido como GEO Tracker e depois como Chevrolet Tracker. No entanto, se tratava de outro mini SUV que hoje é bem conhecido, o Suzuki Vitara.
Nesta ocasião lembramos deste pequeno veículo, que começou sua vida como uma opção dirigida a um público jovem e aventureiro e que acabou assentando as bases de um novo segmento, que logo viraria sensação no mercado.
A GEO era uma submarca da General Motors e com ela a Tracker foi vendida em diferentes países. Este veículo teve configurações com teto rígido, de lona, versões com tração 4x4 ou simples, de duas e quatro portas. Cabe destacar que este veículo foi produzido desde 1989 e foi desenvolvido em uma cooperação entre Suzuki e General Motors.
O pequeno veículo podia ser denominado como um SUV, já que era montado sobre a plataforma de um veículo de trabalho e contava com muitos componentes que o permitiam suportar condições de terreno mais duras. Isso lhe ajudou a ser visto como uma alternativa mais acessível a um Jeep. Também utilizava um motor de origem Suzuki.
Depois de vários anos sendo vendido como GEO e de desfrutar de uma imagem aventureira e decorada com cores chamativas que claramente apontavam aos jovens, a GEO deixou de existir, de modo que a marca foi abandonada e começaram a ser vendidos som o emblema da Chevrolet.
Quando a segunda geração chegou, o fez com configurações que se mantinham com duas portas e versões conversíveis, além de outras com quatro portas e que eram maiores, mais luxuosas, potentes e, portanto, mais caras. No entanto, algo que se destaca é que adotou um esquema mais focado no conforto, deixando de ser uma opção mais dirigida à aventura, abrindo suas portas a um grupo de consumidores mais amplo.
Alguns classificaram as versões de três portas como um B-SUV ou um Mini SUV, enquanto que a versão de cinco portas era mais vista como um SUV compacto. O Tracker podia contar com transmissão manual ou automática e era impulsionado por um motor de 4 cilindros com 1.6 ou 2.0 litros, além de um V6 que podia entregar até 160 cv.
Como equipamento se destacava o ar condicionado, o reprodutor de CD, vidros elétricos, além de dois airbags e freios ABS. Este veículo teve boas vendas, e durante sua segunda geração contou com uma atualização de imagem e alguns elementos de equipamento foram acrescentados.
Em 2008 deixou de ser vendido e foi substituído pelo Chevrolet Captiva, já como um produto maior e mais equipado. Mais tarde voltou ao mercado, mas como um veículo de outra concepção.