CHINA SE TORNA O PRIMEIRO MERCADO PARA A CADILLAC

Para muitos fabricantes de automóveis a China é um mercado prioritário. Grande parte de suas vendas (alguns a maioria) se concentram no gigante asiático. O ininterrupto aumento da classe média e alta faz com que a quantidade de potenciais clientes cresça em um ritmo constante ano após ano. Por isso, nos últimos tempos temos visto como algumas marcas já vendem mais carros na China do que em outros mercados tradicionais como Estados Unidos, Europa e Japão.
A última a somar-se a esta lista foi a Cadillac. A conhecida marca de automóveis de luxo da GM segue registrando números recordes no mercado chinês. Há 17 meses o fabricante americano apresenta crescimentos contínuos. Já não se trata de uma conjuntura ou algo temporal em um mês específico, a verdade é que os condutores chineses seguem apostando na Cadillac.
Para termos uma ideia mais clara da verdadeira importância da China para a Cadillac, durante o último mês de outubro de 2017, a marca vendeu um total de 17.018 veículos, o que significa um crescimento de 36,1% se compararmos com as 12.502 licenças obtidas durante o mesmo período de 2016. No caso dos Estados Unidos, a Cadillac vendeu 13.931 unidades em outubro. Ou seja, 3.087 veículos a menos que no país asiático.
Em relação ao ano de 2017, os clientes chineses compraram um total de 141.643 modelos da Cadillac. Durante o mesmo período de tempo nos Estados Unidos as vendas acumulam 127.777 unidades, o que significa uma queda de 4,1% em comparação com os dados de 2016. Enquanto que os licenciamentos da Cadillac caem em seu mercado natal, na China só aumentam.
Em comparação, as vendas anuais da Cadillac na China cresceram 58,2%, o que permite ao gigante asiático tornar-se o primeiro mercado para a marca americana. No último mês de janeiro, Johan de Nysschen, CEO da Cadillac, comentava que muito em breve a China poderia tornar-se o maior mercado para a marca. Um fato que finalmente se materializou.
Além da China e dos Estados Unidos, as vendas da Cadillac mostraram importantes altas em mercados como Canadá, Coreia do Sul, Rússia e Japão.