COM O DESAPARECIMENTO DOS FIAT PUNTO E ALFA ROMEO MiTo, A FCA FICA FORA DO SEGMENTO B

Este ano a Fiat Chrysler Automobiles se despediu definitivamente de dois modelos que conseguiram deixar sua assinatura, cada um de seu modo, em uma página da história de suas marcas.
O Alfa Romeo MiTo, embora não tivesse sido o mais bem sucedido dos modelos da marca italiana, o carro nasceu como um modelo que prestava homenagem estética ao Alfa Romeo 8C Competizione, um dos carros mais bonitos já projetados pela marca italiana nos últimos anos.
Por outro lado, o Fiat Punto foi um carro tremendamente bem sucedido em termos comerciais, um carro que foi fabricado em vários lugares do mundo e que ao longo de suas três gerações acumulou milhões de unidades vendidas. E sua última geração foi ainda um marco em termos de design para Fiat, graças à vivacidade que Giugiaro soube impor a suas curvas, que conseguiram mantê-lo atualizado até os dias de hoje.
No entanto, ambos o modelos compartilharam um mesmo destino: desapareceram do mercado sem sucessor à vista. Isso não é casual, pois já fazia parte do plano mestre de Sergio Marchionne, que contemplava a saída da Fiat Chrysler Automobiles do segmento B, curiosamente onde a Fiat e a Alfa Romeo sempre se destacaram ao longo dos anos.
Marchionne acreditava que somente empresas como a Volkswagen podia dar-se ao luxo de vender carros pequenos de forma bem sucedida e com economia de escala baseada em plataformas compartilhadas, algo que não ocorria com as marcas italianas.
Agora o único representante da FCA dentro do segmento B é o Lancia Ypsilon, o último integrante da dinastia da lendária marca italiana, que é vendido somente na Itália, onde era o mais vendido do mercado até alguns meses. Marchionne disse uma vez que fabricariam o Ypsilon enquanto a demanda se mantivesse alta, e suas vendas começaram a cair na Itália.