DACIA DEFINE A DATA DA SUA TRANSIÇÃO PARA A MOBILIDADE ELÉTRICA

A Dacia já projeta seu plano para enfrentar a entrada em vigor da nova e mais restritiva norma de emissões na União Europeia, que poderá abalar a fórmula que sempre caracterizou a marca romena, uma empresa que oferece carros medianamente bem equipados e um preço competitivo.
Embora um dos principais ativos da Dacia atualmente seja o GLP, a marca de origem romena, hoje nas mãos da aliança Renault-Nissan, apostará na eletrificação de sua linha, que estará sustentada pela testada tecnologia que a aliança já utiliza há alguns anos em seus modelos elétricos.
Em uma recente entrevista à mídia especializada, o Presidente da Renault Europa, Philippe Buros, forneceu alguns detalhes de como será o processo de transição para a mobilidade elétrica que a Dacia já iniciou no Velho Continente. Buros confirmou que o carro elétrico da Dacia chegará em um prazo máximo de três anos e utilizará uma adaptação da tecnologia utilizada pela Renault.
O Renault City K-ZE, que a marca francesa já vende na China, encontra-se em pleno processo de adaptação para ser comercializado no mercado europeu, onde ocupará o escalão de acesso à linha zero emissões na Europa.
Trata-se de um carro elétrico que toma como ponto de partida o Renault Kwid que a marca francesa produz no Brasil e na Índia, ao qual foram efetuadas pequenas mudanças visuais. Além disso, recebeu um motor elétrico que desenvolve 45 cv de potência e um torque máximo de 119 Nm.
De acordo com os dados fornecidos pelo fabricante, o City K-ZE é capaz de alcançar uma velocidade máxima de 105 km/h e rodar até 250 quilômetros com uma carga completa.
O preço do carro elétrico da Dacia deverá situar-se em torno dos 10.000 euros para tentar conquistar os clientes que buscam um veículo elétrico mais barato que um Renault de similares características.