DACIA PRETENDE ELETRIFICAR TODA A SUA LINHA

Junto com o início do novo milênio, a Renault iniciava uma forte aposta na Dacia, um projeto nascido pelas mãos de Gerard Detourbet, o grande promotor da ‘nova Dacia’, quem na mais recente história da aliança Renault-Nissan, foi o homem por trás do novo Renault Kwid.
Detourbet tinha o claro objetivo de conseguir um veículo muito acessível, um objetivo que se cumpriu com a chegada do primeiro Logan e que hoje, quase 20 anos depois, foi superado com folga. Agora, há mais de duas décadas desta nova jornada comercial, a Dacia tem um novo objetivo: criar veículos elétricos acessíveis.
Talvez no início da década de 2000 os dirigentes da marca não imaginassem o sucesso que colheriam com a nova Dacia, que atualmente é um verdadeiro êxito comercial e que até o dia de hoje não conseguiu ser igualado por seus concorrentes. A empresa romena é especializada em veículos de baixo custo, desprovidos de luxos e com um equipamento justo, mas suficiente para satisfazer as necessidades de milhões de usuários em vários mercados.
Mas a Dacia pretende estabelecer um novo marco no mercado nos próximos anos com a eletrificação de sua linha, e mais uma vez o baixo custo será uma de suas principais características.
De acordo com as recentes declarações do responsável pelas vendas a nível global da Dacia, Hakim Boutehra, o caminho da marca romena contempla a eletrificação de seus modelos durante os próximos anos, utilizando a filosofia ‘low-cost’ que sempre os caracterizou.
A marca romena do grupo Renault se encontra à espera do momento certo para iniciar a fabricação de veículos elétricos e poder vendê-los de forma massiva. A ideia existe há muito tempo, mas os altos custos relacionados com as baterias de íons de lítio não combinavam com a essência ‘low-cost’ da empresa. Entretanto, essa tecnologia tornou-se mais acessível nos últimos anos, de modo que a chegada do primeiro Dacia elétrico poderá estar mais próximo do que se espera.
Os rumores indicam que o primeiro modelo elétrico da Dacia poderá chegar com um preço por volta de 15.000 euros, sem levar em conta os incentivos e as bonificações governamentais de cada país, o que não seria nada mal.