DIVISÃO SVO DA LAND ROVER CRIARÁ UM LUXUOSO RANGE ROVER DE CARROCERIA COUPE

Atualmente na família Land Rover a oferta de veículos com carroceria coupe não é extensa. Somente o Range Rover Evoque oferece alternativa desse tipo, no entanto, nos autênticos e tradicionais modelos do fabricante britânico essa opção é ausente. Mas agora, de acordo com declarações de um alto cargo da Land Rover, parece que a marca está decidida a remediar essa situação.
Foi o próprio Gerry McGovern, Chefe de Design da Land Rover, quem confirmou durante o recente Salão de Los Angeles 2017, que a marca está trabalhando em uma versão de três portas do Range Rover. O icônico SUV Premium receberá uma carroceria de três portas e levará o emblema da divisão SVO (Special Vehicle Operations) da Jaguar Land Rover.
A carroceria coupe será uma realidade na linha do Range Rover, mas não terá como objetivo lidar em um mercado de grandes volumes, já que a ideia é criar um veículo o mais luxuoso e exclusivo possível para enfrentar modelos do porte do Bentley Bentayga e do futuro Rolls-Royce Cullinan. A base para esse modelo será o Range Rover atual.
McGovern garantiu que o fato de oferecer um produto com essas características está diretamente relacionado com a exclusividade. E embora não entrasse muito em detalhes, o próprio Chefe de Design da Land Rover deu como exemplo o Range Rover Evoque Coupe e o Evoque Cabrio como modelos de baixo volume de vendas, mas que rapidamente são associados com o luxo e a distinção que a empresa quer transmitir aos seus clientes.
O fato de encarregar essa importante tarefa à divisão SVO é que seu nicho de mercado e negócio está diretamente relacionado com os veículos de baixa tiragem: “O bom da SVO é que se trata de um negócio autofinanciado, por isso que há mais oportunidades dentro da SVO para criar automóveis pouco convencionais e com um volume de negócio mais reduzido”.
De qualquer forma, um Range Rover Coupe não será algo inédito, já que a primeira geração estreou no ano de 1970 com carroceria de três portas (aqui). Estaríamos, talvez, diante da volta às origens do modelo britânico.