DONKERVOORT D8 GTO-40: A ESSÊNCIA DO PURISMO ESPORTIVO
Fundado em 1978 por Joop Donkervoort, o pequeno fabricante holandês conquistou seu espaço no universo dos superesportivos com uma filosofia clara: construir carros ultraleves, brutais e dedicados ao prazer de dirigir. Inspirada originalmente no Lotus Seven, a Donkervoort evoluiu até criar uma identidade própria, marcada por design agressivo, produção artesanal e desempenho de tirar o fôlego.
Em 2018, para comemorar os 40 anos da marca, foi apresentado o Donkervoort D8 GTO-40, um modelo especial e limitado que elevou ao máximo a filosofia da empresa. Ele é considerado uma síntese de quatro décadas de experiência, trazendo ainda mais leveza, potência e refinamento técnico.
O D8 GTO-40 é movido por um motor 2.5 TFSI de 5 cilindros em linha, fornecido pela Audi Sport, capaz de entregar 380 cv de potência e 475 Nm de torque. Pode parecer modesto diante de supercarros de mais de 600 cv, mas o segredo está no peso: o carro pesa apenas 678 kg, graças ao uso extensivo de fibra de carbono e ao conceito construtivo minimalista.
Esse equilíbrio entre potência e leveza resulta em números impressionantes:
- 0 a 100 km/h em apenas 2.7 segundos
- 0 a 200 km/h em 7.7 segundos
- Velocidade máxima superior a 270 km/h
O design mantém o DNA Donkervoort: carroceria estreita, rodas expostas parcialmente, capô alongado e cockpit compacto, com teto removível. As linhas agressivas são acompanhadas por detalhes aerodinâmicos que reforçam sua eficiência em pista, sem abrir mão da identidade quase artesanal da marca.
A cabine segue o mesmo espírito purista. Cada detalhe é feito sob medida, com bancos de competição, instrumentação enxuta e acabamento em couro e Alcântara. Não há luxos supérfluos: tudo é pensado para oferecer a melhor experiência entre piloto, carro e estrada.
O D8 GTO-40 foi produzido em apenas 40 unidades numeradas, tornando-se instantaneamente um item de colecionador. Mais do que um carro, ele é um manifesto sobre o verdadeiro significado de um esportivo: leve, visceral e sem filtros eletrônicos exagerados, mantendo viva a tradição de dirigir como arte.