FERRARI F40: O PAI DOS SUPERESPORTIVOS CELEBRA OS SEUS 30 ANOS

“Pedi aos meus engenheiros para construírem o melhor carro do mundo, e esse carro aqui está.” Foi dessa maneira que Enzo Ferrari apresentou pela primeira vez o Ferrari F40, considerado por muitos como o ‘pai’ dos superesportivos. Foi no dia 21 de julho de 1987, portanto, já se passaram 30 anos.
Último carro a ser aprovado pessoalmente por Enzo Ferrari, o F40 foi criado para assinalar os 40 anos da marca italiana. E também para recuperar algo que a marca de Maranello sempre tinha se destacado por oferecer: desempenho máximo com o mínimo de luxo.
Com o F40, Enzo, que viria a falecer em 14 de agosto de 1988, pretendia responder a todos aqueles que diziam que os Ferrari estavam se tornando modelos mais sofisticados e confortáveis do que deveriam ser.
Para conseguir isso, a Ferrari encomendou o desenho à Pininfarina, que aperfeiçoou a aerodinâmica com a ajuda dos túneis de vento. O carro foi fabricado com tubos de alumínio, kevlar e fibra de carbono. Tudo para obter o menor peso possível.
O motor surgiu coberto por um acrílico transparente e as portas abrindo a partir do interior através de um simples cordão. Para a época, os 1.369 quilos eram algo impressionante. Assim como os números extraídos do V8 de 2.936 cc que graças a dois turbos produzia 478 cv.
Era capaz de atingir os 324 km/h, acelerar de 0 a 100 km/h em pouco mais de 4 segundos e percorrer um quilômetro em 21 segundos, um marco na década de 80.
A produção começou sendo limitada a 300 exemplares, mas a demanda foi tanta que a Ferrari viu-se obrigada a aumentar a produção para 1.311 carros entre 1987 e 1996. Hoje em dia são poucos os que são vendidos por menos de 1 milhão de euros.