FORD À BASE DE TOMATE ?!

Aparentemente tomates e automóveis nada têm em comum. Mas os pesquisadores da Ford e da Heinz vêm a possibilidade de uma união inovadora. Está em estudo a utilização das fibras do tomate no desenvolvimento de materiais compostos para aplicação na produção de veículos.
Especificamente, trata-se da pele do tomate desidratada para produzir abraçadeiras de cablagens ou espaços porta-objetos que os clientes da Ford utilizam para colocar moedas e outros pequenos objetos.
“Estamos explorando se a utilização deste subproduto alimentar faz sentido na aplicação para a fabricação de produtos automotivos” disse Ellen Lee, especialista técnica da Ford na pesquisa de plásticos.
“O nosso objetivo é desenvolver um material resistente e leve que corresponda aos requisitos dos nossos veículos, ao mesmo tempo que reduza o nosso impacto ambiental global”, acrescentou.
A Ford e a Heinz adiantam que a tecnologia já foi validada, necessitando ainda ser melhorada. Os pesquisadores da Ford estão atualmente testando a resistência do material.
A Bloomberg informa ainda que a Ford vem trabalhando conjuntamente com a Coca-Cola, a Nike e a Procter & Gamble com o objetivo de criar "um plástico 100% derivado de plantas".
Esta poderá ser uma boa solução para a Heinz que procura uma forma de aproveitar os desperdícios dos cerca de 2 milhões de toneladas de tomates utilizados todos os anos na produção de ketchup.