GENERAL MOTORS OFERECERÁ NA CHINA AS PICK-UPS CHEVROLET COLORADO E SILVERADO

A General Motors pretende seguir crescendo no competitivo mercado chinês. Para isso quer entrar forte no segmento das pick-ups grandes. Na China esse segmento não é o mais procurado, mas a cada dia que passa vem crescendo e por isso não querem descuidá-lo. A maneira de atacá-lo é levando à China dois dos modelos mais importantes para General Motors e a sua marca Chevrolet.
Os modelos escolhidos foram as pick-ups Colorado e Silverado da Chevrolet. Em um primeiro momento a Chevrolet venderá os dois modelos importados diretamente dos Estados Unidos e dependendo da recepção que tenham no mercado, poderão ser fabricados localmente. Por enquanto a única marca que fabrica esse tipo de veículo na China é a Nissan, e vai indo muito bem. Essa experiência tem grandes chances de dar certo e tornar-se uma nova linha de negócio para General Motors na China.
Lembrando que a China é o maior mercado de automóveis e caminhões leves do mundo, mas os clientes daquele país ainda não suspiram pelas pick-ups de tamanhos médio e grande. A isso também não ajuda o fato de na maioria das grandes cidades do país elas serem proibidas para evitar que causem grandes congestionamentos e a contaminação do ar cresça exponencialmente.
No entanto, no último mês de março, o governo da China decidiu levantar essa proibição para as pick-ups em quatro de suas províncias. Para isso, realizarão um programa piloto em que as famílias dessas quatro regiões possam ter acesso a esse tipo de veículo para ajudar em suas tarefas agrícolas, portanto, servirão para testar o mercado e seu comportamento nas cidades.
As quatro províncias escolhidas para a realização desse programa são: Henan e Hebei no norte do país, Liaoning no noroeste e Yunnan no sudoeste. Portanto, a General Motors fixou como objetivo ser visível nessas áreas, e em função de sua aceitação, incrementar sua presença no resto do país. Com isso querem se adiantar em relação à Ford, que já anunciou que enviará a F-150 Raptor para a China a partir de 2017.