GENERAL MOTORS RESPONDE À TESLA E SEU SISTEMA 100% AUTÔNOMO COM O ULTRA CRUISE

Depois que nos últimos anos os sistemas de assistência e condução autônoma foram ganhando funcionalidades, parece que o último salto para que carros sejam capazes de funcionar de forma 100% autônoma está cada vez mais próximo. Vimos isso há pouco tempo com a Tesla e o seu futuro Full Self-Driving, que surgiu no princípio deste ano, inclusive na forma de assinatura, e o vemos agora com aquela que é até o momento a principal rival da tecnologia autônoma da Tesla.
A General Motors tampouco parece estar disposta a deitar nos louros com o seu valioso Super Cruise e já prepara uma nova e interessante evolução que embora ainda não conte com um nome oficial, muitos começaram a chamá-lo de Ultra Cruise e que levará a tecnologia de condução autônoma da empresa a um novo nível até o ponto de permitir-nos viajar sem ter as mãos no volante, inclusive em condução urbana.
Isso foi explicado por Doug Parks, VP executivo de desenvolvimento de produtos globais da GM, que durante um simpósio relacionado com o Carro do Futuro, afirmou que seu aprimorado sistema, desenvolvido com o nome em código interno de Ultra Cruise, permitirá eventualmente entrarmos nas cidades sem necessidade de preocupar-nos com o volante, embora ainda não haja data de lançamento prevista nem tampouco em quais modelos estreará.
“A área de atuação do Ultra Cruise será essencialmente qualquer lugar, conduzir o tempo todo”, explicava Parks. “O Ultra Cruise será o Super Cruise, mas abrangendo também bairros e cidades. Não estamos dizendo que o Ultra Cruise será totalmente autônomo em 100% do tempo, embora isso possa ser um de seus objetivos finais” afirmou Parks, abrindo assim a porta à uma alternativa ao Full Self-Driving da Tesla.
Por enquanto a General Motors continua expandindo o seu Super Cruise por novos modelos, como o recente Cadillac Escalade 2021. Um sistema que estreou em 2017 no Cadillac CT6 e que já é capaz de funcionar de forma totalmente autônoma por mais de 321.869 km de estradas americanas, graças ao fato de se apoiar em um mapeamento realizado com a tecnologia LIDAR.