HYUNDAI SE LANÇA NO DESENVOLVIMENTO DE UM CARRO DE CORRIDAS MOVIDO A HIDROGÊNIO

A eletrificação da indústria automobilística já é uma realidade, e isso a cada dia é mais evidente para o cliente, que agora dispõe de uma oferta de modelos híbridos e elétricos tremendamente ampla da maioria dos fabricantes, mas há uma tecnologia que ainda não está muito na moda.
Estamos falando dos carros de célula de combustível, alimentados por hidrogênio, que basicamente são modelos 100% elétricos, propulsionados por motores elétricos, mas que obtêm sua energia não de baterias carregadas através de uma tomada, mas de uma célula de combustível capaz de extrair energia do hidrogênio armazenado em seus tanques.
Mesmo assim, há fabricantes que já oferecem este tipo de tecnologia para os modelos de rua, embora na maioria dos países ainda não exista uma infraestrutura de reabastecimento para este tipo de veículos. É o caso da Hyundai, por exemplo, que dispõe à venda o seu Hyundai Nexo, de célula de combustível.
Para continuar evoluindo e promovendo este tipo de sistema, o fabricante coreano acaba de anunciar uma associação com a Forze Hydrogen Racing, uma equipe formada por estudantes que se dedica ao projeto e à fabricação de automóveis de competição movidos à hidrogênio.
Carros como este Forze IX, projetado para competir, no qual ambas as empresas já estão trabalhando e que deverá estar totalmente terminado no próximo ano de 2022, já que por enquanto estão se concentrando em sua tecnologia.
Uma vez o Forze IX esteja finalizado, se espera que seja o carro de corridas a hidrogênio mais rápido do mundo, com uma velocidade máxima de 300 km/h e um peso por volta de 1.500 quilos.
Seu sistema de célula de combustível alimenta dois propulsores elétricos, cuja potência máxima combinada se eleva a 600 kW, o equivalente a 816 cv. Supomos que cada motor se localize em cada um dos eixos, já que o veículo conta com tração total.
Esta nova associação permitirá aos estudantes da Forze contar com a ajuda dos engenheiros do centro técnico da Hyundai em Rüsselsheim, Alemanha, que têm experiência relacionada com a célula de combustível já há muitos anos.