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Já é oficial, o CEO da Opel, Karl-Thomas Neumann, pediu demissão de seu cargo. Isso foi confirmado pela própria marca que também já revelou o nome de seu sucessor, Michael Lohscheller (na imagem).

A verdade é que na semana passada já se sabia das intenções de Neumann de abandonar o barco com a chegada da PSA, graças ao artigo de um jornal alemão e ontem foi confirmada essa notícia. Neumann deixará de estar à frente das operações da GM na Europa, embora permaneça como parte da junta diretiva da marca alemã até que se complete a transição da Opel e da Vauxhall à PSA.

Seu sucessor no cargo, Michael Lohscheller, até agora era o CFO da marca, e assumirá imediatamente o cargo. Diante da nomeação, o Grupo PSA emitiu um comunicado de apoio a Lohscheller, assinado pelo próprio Carlos Tavares (CEO da PSA) que afirma que confiam plenamente nas capacidades do novo CEO, indicando que Lohscheller conta com um grande conhecimento das marcas Opel e Vauxhall, assim como do mercado internacional.

Em sua nota de imprensa, a Opel não revelou os motivos pelos quais Neumann abandonou o cargo. Somente afirmam que Neumann não continua e que será sucedido por Lohscheller. Portanto, entende-se que os motivos alegados pela imprensa alemã podem ser corretos, ou seja, as discrepâncias de Neumann com a PSA no campo dos veículos elétricos, onde o alemão considera que estão subestimando sua verdadeira importância no mercado. É preciso lembrar que exatamente quando foi anunciada a venda da Opel à PSA, Neumann estava trabalhando em uma grande estratégia para tornar a Opel um fabricante de veículos elétricos, e não só contar com uma pequena linha de modelos elétricos.

A posição das marcas da PSA no novo segmento elétrico é muito precária, por isso que certamente não comungaram com o ambicioso plano desenvolvido por Neumann e sua equipe.

Segundo algumas informações, após completar-se a aquisição da Opel e Vauxhall, o que acontecerá no final do mês de julho, Neumann poderá retornar a sua antiga empresa, o Grupo VW. O cargo que muitos comentam que ele deverá assumir é o de CEO da Audi, já que Rupert Stadler se encontra atualmente em uma posição muito comprometida devido à ainda recente polêmica das emissões dos motores diesel.