KARMA REVERO DEVE CHEGAR AO MERCADO NO FINAL DESTE MÊS
A história da Fisker Automotive já é bem conhecida no mercado. Após sua quebra, o que sobrou da empresa criada por Henrik Fisker foi vendido à Wanxiang America Corp, e passou a denominar-se Karma Automotive. Depois de sua saída da empresa, Henrik Fisker decidiu voltar ao setor, e para isso criou a Fisker Inc, que em poucos meses apresentará o seu novo modelo elétrico.
A Karma Automotive está disposta a regressar com um novo modelo no mercado no final deste mês. Mas não seria tão novo, pois se trata de um retrofit do modelo que era vendido pela Fisker, mas com as mudanças necessárias para voltar a deixá-lo atrativo. Os principais pontos retocados pela Karma para criar o Revero se concentram em sutis pinceladas no seu design e um interior completamente remodelado com materiais de melhor qualidade e um novo sistema de infotainment com uma tela táctil de generosas dimensões.
Seu sistema de propulsão segue guardando relação com o que era utilizado pelo Karma original. O Revero é um híbrido de faixa estendida, pois incorpora dois motores elétricos que entregam uma potência final combinada ao eixo traseiro de 403 cv. Na parte a combustão conta com um motor a gasolina com quatro cilindros e 2.0 litros que funciona como gerador para recarregar as baterias do seu sistema elétrico.
A autonomia oferecida pelo Revero quando está com suas baterias a plena carga é de 80 quilômetros. No entanto, se conta com a ajuda de seu motor térmico, se eleva até os 482 quilômetros. Além disso, o modelo conta com uma carta debaixo de sua manga, pois a energia consumida pelo sistema de infotainment e pela climatização tem origem em dois painéis solares que estão localizados no teto do carro.
A produção do Karma Revero será realizada entre os Estados Unidos e a China. Seu preço de partida está fixado em 130 mil dólares, mas pode subir significativamente se forem acrescentados diversos aparatos tecnológicos que estarão disponíveis. Os primeiros países que receberão o modelo serão os Estados Unidos, a China e o Canadá. Os demais mercados mundiais terão que aguardar até que as vendas se normalizem e a produção esteja estável.