LOTUS E WILLIAMS SE ASSOCIAM PARA DESENVOLVER O HIPERESPORTIVO ‘OMEGA’

Lotus Cars e Williams Advanced Engineering anunciaram um importante acordo estratégico de colaboração a nível técnico. Ambas as empresas começarão a trabalhar conjuntamente na pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias avançadas de propulsão. Um anúncio que acontece pouco tempo depois que foram conhecidas as primeiras informações sobre um novo hiperesportivo que está no forno em Hethel.
Segundo informações dos britânicos da Autocar, a Lotus Cars está desenvolvendo um hiperesportivo totalmente elétrico cujo preço superará a barreira dos 1.7 milhões de libras esterlinas e que é conhecido internamente com o nome de ‘Omega’. Com o estabelecimento desse acordo estratégico, a Williams se somará ao projeto que dará vida a esse monstro sobre rodas de zero emissões.
Como anunciado por ambas as empresas, a Williams se perfila como a parte que colocará sobre a mesa seus conhecimentos técnicos adquiridos na Fórmula E, onde a empresa é um dos atores britânicos mais relevantes no mundo da competição. O comunicado de imprensa emitido pelas duas partes não oferece grandes detalhes, mas somado às diferentes informações e como assinalamos anteriormente, fica bastante claro o papel que assumirá cada empresa.
A Lotus liderará o desenvolvimento do próprio automóvel com o objetivo de garantir seus padrões de leveza, dinamismo e desempenho. Por seu lado, a Williams se centrará no powertrain totalmente elétrico. O objetivo buscado é superar a barreira dos 1.000 cv, um número escandaloso que estará em consonância com o próprio preço que terá esse exclusivo carro elétrico.
O projeto Omega, no qual a Lotus se encontra trabalhando, faz parte da reestruturação da própria marca que foi iniciada pela Geely quando se tornou o acionista majoritário do conhecido fabricante britânico. O hiperesportivo 100% elétrico contará com um trem motriz composto por pelo menos dois motores. Portanto, contará com uma configuração de tração total.
Em relação ao pacote de baterias, os padrões mínimos sobre os quais a Lotus está trabalhando são uma autonomia superior aos 400 quilômetros e que, logicamente, disponha de tecnologia de carga rápida, assim como um eficiente sistema de recuperação de energia que permita ao condutor rodar o máximo de quilômetros possível com uma só carga.