LOTUS REVELA SUA NOVA PLATAFORMA PARA CARROS ESPORTIVOS E 100% ELÉTRICOS

A Lotus já confirmou que o recém-lançado Emira significará o final de uma era dentro da marca, já que será o último automóvel impulsionado por um motor a combustão. A partir de agora, cada lançamento da marca britânica terá propulsão elétrica, já que a empresa matriz Geely está investindo fortemente na Lotus para assegurar um bom futuro na iminente era dos veículos elétricos.
Além da própria plataforma do Evija, estão sendo planejadas nada menos que três arquiteturas exclusivamente elétricas para uma variedade de veículos. Elas incluem um SUV do tamanho do Porsche Cayenne (Type 132) que sairá no próximo ano, um coupe de quatro portas (Type 133) que chegará em 2023, um crossover menor que rivalizará com o Macan (Type 134) e cuja chegada se espera para o 2025, sem esquecer de um esportivo (Type 135) programado para aterrissar no mercado em 2026. Este último utilizará uma nova plataforma desenvolvida conjuntamente com a Alpine, cujos detalhes acabam de ser apresentados.
A arquitetura modular foi desenvolvida através do Projeto LEVA (Arquitetura de Veículo Elétrico Leve) e permite diferentes projetos, com uma distância entre os eixos mínima de 2.47 metros, um pacote de baterias de 66.4 kWh e um único motor elétrico que alcança os 476 cv de potência. Também servirá como base para modelos esportivos de dois lugares mais longos com uma distância entre os eixos estendida de 2.65 metros, de maneira que poderá ser utilizada uma bateria de maior capacidade, concretamente de 99.6 kWh, e uma configuração de motor duplo com uma potência combinada de 884 cv.
A nova plataforma também pode sustentar automóveis esportivos do tipo 2 2, com a distância entre os eixos mais longa, o pacote de baterias de menor tamanho (com uma configuração diferente) e a possibilidade de incorporar um ou dois motores elétricos. O vídeo abaixo é possível apreciar com mais detalhes as três configurações diferentes que a inovadora arquitetura modular permite, cujo subchassi traseiro é 37% mais leve que o utilizado pelo Lotus Emira.
“O Projeto LEVA é tão revolucionário agora como foi a arquitetura Elise em 1996. No verdadeiro espírito da Lotus, economias de peso significativas foram alcançadas a todo o momento, com um enfoque no desempenho, na eficiência e na segurança máximos que foram projetados na estrutura desde o princípio, por exemplo, utilizando a estrutura do veículo como caixa da bateria, tendo uma EDU integrada, eliminando os subframes auxiliares parafusados e otimizando os componentes da suspensão multibraço”, comenta Richard Rackham, responsável de protótipos na Lotus.
Por último, mas não menos importante, cabe mencionar que a Lotus está exibindo a tecnologia do inovador chassi nestes dias no evento Low Carbon Vehicle organizado pela Cenex, o Centro de Excelência de Células de Combustível e Baixo Carbono do Reino Unido, em Millbrook Proving Ground, Bedfordshire.