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Os mais recentes rumores sobre o Levante indicam que a Maserati está trabalhando nos últimos detalhes, de forma que o modelo possa ser oficialmente apresentado em janeiro de 2016 no Salão de Detroit, e não em setembro no Salão de Frankfurt, como inicialmente foi planejado - isso devido à importância que os EUA assumem nas vendas da marca.

Falando em vendas, é oportuno salientar que o primeiro SUV da marca do Tridente será elemento crucial para que a Maserati possa alcançar o ambicioso objetivo de vendas de 75 mil unidades/ano a partir de 2018 (em 2014 foram vendidos por volta de 37 mil automóveis), estabelecido por Sergio Marchionne para o emblema de luxo do Grupo FCA. A produção do Levante será na fábrica italiana de Mirafiori, a um ritmo de 25 mil unidades anuais.

Mecanicamente, tudo indica que a base do Levante será a plataforma modular já utilizada pelo Quattroporte e pelo Ghibli, sendo praticamente certo que o modelo conte apenas com versões de cinco lugares, não sendo previstas derivações para sete passageiros.

A linha de motores incluirá o V6 diesel de 3.0 litros já conhecido dos sedans da marca, mas aqui com uma potência chegando em 300 cv, assim como os motores a gasolina fabricados pela Ferrari, um V6 de 3.0 litros (em versões de 350 cv e 400 cv) e um V8 de 4.0 litros (em uma versão normal com 530 cv, e em outra mais potente rondando os 600 cv).

A tração integral permanente Q4 fará parte do pacote do Levante em quase todas as suas derivações, mas é possível em determinados mercados, pelo menos em uma fase posterior de comercialização, venham a ser disponibilizadas apenas versões de tração traseira, mais eficientes e acessíveis - já a transmissão automática de oito velocidades deverá ser sempre oferecida de série. 

Quanto aos preços na Europa, especula-se que o Levante custe saindo da fábrica (antes de impostos) algo em torno dos 90 mil euros na versão mais acessível, e 200 mil euros na versão mais poderosa.

Na imagem o Maserati Kubang Concept de 2012.