McLAREN APRESENTA UM F1 GTR LONGTAIL #25R RECÉM-RESTAURADO

A McLaren Special Operations, divisão de operações e pedidos especiais da marca de Woking, apresentou no Concours of Elegance do Hampton Court Palace um exemplar recém-restaurado por essa divisão, o McLaren F1 GTR Longtail de competição número de chassi 25R, o último F1 GTR que competiu a nível oficial.
Essa apresentação foi a desculpa perfeita para mostrar um novo programa de certificação especialmente projetado para os exemplares clássicos do McLaren F1, tanto para os colecionadores que possuam unidades da versão de rua do clássico esportivo de três lugares como das poucas fabricadas para competição. O primeiro exemplar que passou por este novo serviço de autenticação foi precisamente o F1 GTR #25R.
Segundo o comunicado lançado depois da apresentação do novo programa, este fornece aos usuários um certificado de autenticidade que só a McLaren Automotive está capacitada para dar. Esse certificado garante a origem do veículo, a originalidade de todos os seus elementos e dispositivos, seu histórico de serviço e manutenção e sua condição. Junto com o certificado se entrega um livro onde se documenta a história do exemplar.
Esse programa é destinado aos somente 106 exemplares do McLaren F1 que foram fabricados entre 1993 e 1998, dos quais 64 corresponderam a unidades de rua e 28 a chassis utilizados em competição. O chassi #25R é um desses 28 destinados a circuito e é um dos três chassis ‘longtail’ que foram preparados para a equipe Gulf-Davidoff em 1997, que nesse ano participou das 24 Horas de Le Mans, mas após duas horas de prova teve que abandonar quando a ruptura em uma mangueira de óleo que quase provocou um incêndio.
Depois disso, foi vendido a uma equipe japonesa que esteve competindo com esse chassi no Campeonato de Resistência japonês até 2005. Sua última prova foi no circuito Fuji Speedway, a última prova em que competiu oficialmente um McLaren F1. Depois disso passou a fazer parte de uma coleção japonesa, onde esteve exposto de forma estática e em 2016 retornou ao Reino Unido através da Kidston SA, o célebre especialista em clássicos com sede na Suíça.
Em nome do seu proprietário atual, um desconhecido colecionador britânico, a Kidston entregou o exemplar à McLaren Special Operations (MSO) para sua restauração. O que levou nada menos que 18 meses, utilizando somente peças originais. De modo que o estado do modelo não só é excelente, como conta com um grau de originalidade altíssimo. Somente a luz de identificação azul superior não procede da McLaren, mas de um avião.