MERCEDES-BENZ CLK: PODERÁ SE TORNAR UM FUTURO CLÁSSICO?

Muitas vezes imaginamos se certos carros se converterão em futuros clássicos, é o caso do Mercedes-Benz CLK de 1997, que celebra precisamente 25 anos, já que foi revelado no Salão de Detroit de janeiro daquele ano.
O fabricante alemão apresentou primeiro o roadster Mercedes-Benz SLK (R170), em abril de 1996, e menos de um ano depois revelou o CLK, o segundo produto de sua expansão de modelos do catálogo na época.
De acordo com a marca de Stuttgart, o objetivo destes novos veículos era atrair os clientes mais jovens, distanciando-se do habitual sedan e apostando em outros segmentos mais interessantes para outro tipo de público. Depois chegaram o A Class, o M Class e o CLK Cabriolet, por exemplo.
A história do CLK, no entanto, começa em março do ano de 1993, quando a marca apresentou no Salão de Genebra um protótipo em formato de coupe de quatro lugares, que era tremendamente parecido ao modelo definitivo, lançado quatro anos depois, com o mesmo olhar ‘de quatro olhos’.
O propósito daquele concept era precisamente familiarizar o público com o futuro design da casa, assim como assegurou Peter Pfeiffer, um dos designers sob a batuta do então chefe de design, Bruno Sacco. Aquela frente com quatro faróis foi mostrada de novo em 1995, com o E Class W210. Naturalmente, o CLK adotou esta cara dois anos depois.
A nível técnico, o modelo estava baseado em muitos aspectos no C Class, e de fato compartilhava motorizações com o sedan, embora também contasse com muitas soluções específicas, principalmente em termos de design.
A oferta de motores era composta por modelos de 4 cilindros, como o CLK 200 de 136 cv, e também por blocos de 6 cilindros, além dos V8, como o CLK 430, que alcançava os 279 cv, e o poderoso CLK 55 AMG, que chegava até os 347 cv.
Além disso, era oferecido com diferentes linhas de acabamento, como Sport e Elegance, e de série já contava com controle de tração, volante de couro, abertura remota da tampa traseira, indicador da temperatura exterior e bancos traseiros rebatíveis assimetricamente.
Até o ano de 2002, quando surgiu a segunda geração do modelo (série 209) foram fabricados um total de 233.367 exemplares do CLK original na fábrica de Bremen, na Alemanha, sendo o mais bem-sucedido de todos o CLK 320 (218 cv), que somou 68.778 unidades.
Os primeiros CLK podem ser adquiridos atualmente na Europa por um preço relativamente baixo, já que adoece por problemas de eletrônica e de ferrugem, mas é provável que as versões AMG mantenham um preço mais elevado e inclusive aumentem no futuro.