MITSUBISHI DEIXA ABERTA A PORTA PARA O REGRESSO DO LANCER EVOLUTION

A saída do mercado do Mitsubishi Lancer Evolution significou um autêntico golpe para os entusiastas deste tipo de veículos e para os seguidores leais da Mitsubishi. Os tempos mudaram e o fabricante japonês decidiu colocar praticamente todos os ovos na mesma cesta. Os SUV agora dão as cartas. No entanto, depois da despedida do Mitsubishi Lancer, não demorou a aparecer informações que garantiam que não se trata de um adeus, mas de um até logo.
Em 2018 algumas informações apontavam uma ideia bastante truculenta. E era nem mais nem menos a possibilidade de que o ressurgimento do Mitsubishi Lancer passaria pela transformação do veículo em um SUV. Agora, após mais de um ano daqueles relatos, surgem novos detalhes sobre o retorno deste modelo. A Mitsubishi está analisando todas as possibilidades para trazer novamente ao mercado o icônico Lancer Evolution.
De acordo com fontes japonesas próximas ao fabricante, a ideia passa por um modelo que mantenha o estilo tradicional de quatro portas ou opte por um hatchback de cinco portas. Embora a informação disponível de que possa acontecer uma mudança no tipo de carroceria seja bem escassa, a verdade é que a ideia sobre a qual a Mitsubishi trabalha é dar continuidade ao Mitsubishi Lancer Evolution X produzido entre os anos 2007 e 2016.
Ao fazer parte da denominada ‘Aliança’, o pessoal da Mitsubishi poderá utilizar a tecnologia assinada pela Renault Sport para o seu novo Lancer Evo. O objetivo é um motor a gasolina de 2.0 litros e quatro cilindros acoplado a uma transmissão automática de dupla embreagem e um sistema de tração nas quatro rodas S-AWC. Tecnologicamente uma das referências será o Renault Mégane RS.
Embora esta mecânica apresente um limite de rendimento sobre os 300 cv, um sistema semihíbrido (Mild Hybrid) de 48 volts permitirá aumentar o desempenho sem que o consumo de combustível e as emissões piorem seus números. A nova geração do Mitsubishi Lancer Evolution, se no final chegar a materializar-se, será sustentada pela plataforma CMF, uma arquitetura que permite o uso de diferentes tipos de mecânicas eletrificadas.