MODELO MAIS CARO DA HISTÓRIA DA ASTON MARTIN SUPERA AS EXPECTATIVAS

O futuro hiperesportivo que está sendo desenvolvido em conjunto pela Aston Martin e pela Red Bull Racing já está obtendo grande interesse por parte de potenciais clientes. Aquele que promete ser o modelo mais caro da história não só da Aston Martin, mas de todo o Reino Unido - homologado para rodar nas ruas - superou todas as expectativas: a lista de espera para as 100 unidades contou com 200 inscrições, depois de uma série de apresentações exclusivas para clientes endinheirados neste último fim de semana em Mônaco.
O hiperesportivo, que tem o nome de código 001 pela afinidade entre a marca britânica e os filmes de James Bond, promete ser tão rápido como um carro de Fórmula 1 e irá custar mais de 2,5 milhões de libras esterlinas, a bagatela de 13 milhões de reais.
Lembrando que o nome da Aston Martin retornou à Fórmula 1 após uma ausência de 55 anos mediante uma parceria com a equipe da Red Bull, e esta última criação chega num momento em que a empresa procura equilibrar-se em uma situação financeira mais estável e segura.
Apesar do seu ‘status’ entre os entusiastas de automóveis e a visibilidade pública alcançada com os filmes de James Bond, a Aston Martin não apresenta lucros financeiros desde 2010 e tem em mãos um investimento de 200 milhões de libras esterlinas na expansão das suas instalações de produção.
O fabricante britânico ofereceu inicialmente o seu novo hiperesportivo aos clientes do One-77 (1,2 milhões de libras) e do Vulcan (1,5 milhões de libras), mas decidiu aventurar-se em um processo de vendas não convencional. Convidou milionários e colecionadores para o Grande Prêmio de Fórmula 1 em Mônaco, colocou o seu hiperesportivo em um caminhão descaracterizado que chegou ao principado durante a noite e mostrou-o aos compradores em um local secreto - quase como num filme do 007.
A Aston Martin começará a recolher o valor da reserva de 250 mil libras esterlinas por unidade já no próximo mês, com os primeiros exemplares saindo de sua planta em Gaydon no final de 2018.
Em paralelo, a Aston Martin continuará o já anunciado processo de renovação de sua linha: o DB11 substituirá o DB9, enquanto o DBX será o crossover saindo de sua nova fábrica em South Wales. Até o final da década, pelo menos mais dois modelos estão previstos para chegar ao mercado. Lembrando que atualmente 80% dos veículos fabricados manualmente no Reino Unido são para exportação.