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Agora é uma realidade e a marca de Varese controla 100% de suas ações após comprar sua parte do fabricante alemão. A união entre a Mercedes-AMG e a MV Agusta já durava três anos e nesse período a empresa italiana não obteve grandes lucros. 

Essa recompra foi possível em grande parte pela posição da Black Ocean, um grupo empresarial gerido pela família Sardarov e que desde o mês de agosto controlava grande parte da MV Agusta, salvo os 25% das ações que ainda estavam nas mãos da Mercedes-AMG. Após essa última atualização, já se pode dizer que já não há nem rastro dos alemães no quadro acionário da MV.

Livrar-se da Mercedes-AMG era um dos grandes objetivos que a família Castiglioni, também acionistas, havia estabelecido. Resolvida a questão econômica, agora é preciso olhar para frente, e na MV Agusta já está bem claro o rumo que a empresa tomará a partir de agora. 

Além de seguir diversificando sua oferta, uma estratégia que ajudou a recuperar sua situação financeira, a MV Agusta se encontra trabalhando em uma nova plataforma de quatro cilindros que promete surpreender em 2019. Não há muitos detalhes, mas tratando-se dos italianos de Varese, certamente será algo extraordinário. 

A ideia da marca italiana é construir sobre essa nova plataforma uma nova geração de modelos. Por ser um motor de quatro cilindros, as especulações já começam a surgir em torno de uma nova motocicleta esportiva de 1.000 cc, que se tornará uma das referências do Mundial de Superbike.

Além da moto esportiva, é de se esperar que também com esta nova plataforma apareçam novos modelos de passeio e quem sabe também alguma outra trail, depois da Stradale e da Turismo Veloce. 

Novos ares se respiram na MV Agusta, e espera-se que agora seja iniciada uma era de positividade e tranquilidade a nível econômico, para que seus trabalhadores possam explorar em todo seu esplendor, a personalidade que sempre foi transmitida pelas motocicletas da casa de Varese.