NOVO MORGAN EV3 COMEÇARÁ A SER FABRICADO EM 2018
A Morgan começará a fabricar o novo EV3 no segundo semestre de 2018. E a marca britânica está animada, pois informa que já conta com 60 reservas do modelo elétrico de três rodas.
O concept do EV3 foi apresentado oficialmente no Salão de Genebra de 2016. Momento em que ainda não podiam confirmar sua produção, embora Steve Morris, diretor geral da Morgan, dizia na época que estavam considerando seriamente. Pois bem, esse momento chegou e já se conhecem os números que esconderá debaixo do seu capô quando sair às ruas.
O Morgan EV3 será impulsionado por um motor elétrico refrigerado por líquido capaz de produzir 56 cv. Sua bateria terá uma capacidade de 21 kWh, que é 3 kWh a mais que a de um Smart Fortwo Electric Drive e 4 kWh a mais que um Citroën C-Zero utilizado pela empresa emov do Grupo PSA. Uma capacidade que não chama tanto a atenção se for comparada com os números que estamos acostumados a ver em carros como os Tesla Model S e Model X, mas que cai muito bem em um carro que não chega a meia tonelada. Graças a isso terá uma autonomia máxima próxima dos 190 quilômetros com uma só carga.
O Three Wheeler clássico já é um carro especialmente leve, com um peso de somente 525 kg vazio. Tudo indica que o EV3 estará abaixo dos 500 kg graças à sua carroceria fabricada de fibra de carbono. Um material nunca utilizado antes pela Morgan para os painéis de seus carros. Graças a isso, e apesar de sua baixa potência, promete um desempenho bastante bom.
Ainda não foi anunciado seu rendimento oficial, mas o concept já prometia uma aceleração de 0 a 100 km/h em 9 segundos e uma velocidade máxima de 150 km/h. Um desempenho que também tem a ver com a escassa largura de seus pneus - algo que favorece sua autonomia - e com a forma de sua carroceia, que não tem nenhuma proteção para o condutor acima dos ombros.
Em relação ao seu design, a mistura entre o clássico e o moderno lhe confere um aspecto retrofuturista. Seu interior dá a mesma impressão com detalhes como o botão com a palavra ‘magneto’ no lugar do seletor de marchas, molduras de madeira e guarnições de alumínio e latão. Tudo isso em contraste com uma tela digital de última geração.