PEUGEOT 108 CONTINUARÁ NO MERCADO COM UMA VERSÃO ELÉTRICA NO FUTURO

A maior parte dos fabricantes está eliminando os modelos do segmento A de suas linhas. São considerados como perda de dinheiro e sua transformação em um carro elétrico significa um custo muito alto. Mas a Peugeot confirmou que seguirá vendendo o 108, abrindo a possibilidade a uma versão elétrica.
A Peugeot continuará mantendo o 108 em sua oferta de modelos na Europa. O pequeno modelo é uma peça importante para a marca francesa na Europa em termos de vendas, especialmente no Reino Unido, e isso foi confirmado pelo próprio Jean-Philippe Imparato, responsável máximo da marca francesa.
Mas, ao mesmo tempo, Imparato confirmou que não estão perdendo dinheiro com o 108. Assim, no momento o futuro do modelo está assegurado, sendo vendido com motores a gasolina e diesel, mas Imparato não descarta que em um futuro um pouco mais distante, também seja oferecido em uma versão elétrica.
O grande problema dos modelos do segmento A, como é o caso do 108, é que ao ser desenvolvida uma nova geração, se unem os custos investidos para poder tornar mais eficientes os seus motores, que são blocos de baixa cilindrada, mas que precisam ser condicionados igualmente, inclusive reduzindo suas cifras ao máximo possível, de modo que o custo é muito maior para um modelo de preço mais contido.
E este movimento significa perdas muito difíceis de amortizar. Com a necessidade do cumprimento das emissões pela frente, a marca parece estar muito tranquila. De fato, já apontaram que cumprirão com o limite estabelecido durante este mês de março. Ainda assim, manterão um olho posto na demanda do pequeno modelo, uma vez que Imparato também confirma que se decidirem mantê-lo na oferta, ‘talvez’ em um futuro terão que transformá-lo em um elétrico.
Logicamente, o novo Fiat 500 entra no jogo desta equação, o que significará uma enorme economia de custos ao aproveitar a nova plataforma do italiano, mas Imparato destaca que “agora estamos em um período de fusão de operações e está proibido estudar qualquer coisa durante este processo. Estarei ansioso de discutir depois da conclusão do acordo”. Inclusive, indagado sobre a possibilidade de que o futuro 108 elétrico compartilhe conceito com o novo Citroën AMI, o francês negou taxativamente, assinalando que "compartilhamos uma visão comum em termos do grupo PSA, mas cada marca escreve sua própria história”.