PORSCHE 911 GT2 RS PODERÁ SER UM HÍBRIDO COM MAIS DE 700 CV EM 2026

Como sempre, a Porsche reservará o melhor para o final. A geração 992 do Porsche 911 será coroada por uma versão GT2 RS que, de acordo com os últimos rumores, chegará em 2026 e será um modelo eletrificado de grande potência. O 911 mais potente da história, na verdade.
Os britânicos da Autocar asseguram que o carro-chefe da linha Noveonze será a versão mais potente do mítico modelo alemão e será baseado na mecânica do Porsche 911 Turbo, ou seja, um motor boxer biturbo de 6 cilindros e 3.8 litros de deslocamento.
De qualquer forma, o bloco boxer terá o apoio de um motor elétrico, já que contará com um sistema microhíbrido ou mild hybrid, com tecnologia derivada do Porsche 963 LMDh de competição, utilizado pelo fabricante de Zuffenhausen em corridas de resistência.
Combinados, ambos os motores oferecerão uma potência superior aos 700 cv do último GT2 RS, assim como um “importante aumento de torque máximo”, embora não tenha sido falado de nenhuma cifra concreta. De qualquer forma, o 911 Turbo S já oferece 800 Nm de torque máximo.
Tampouco se descarta uma transmissão manual para o futuro 911 GT2 RS, mas tudo depende do volume de torque oferecido pelo sistema. Ainda assim, pensamos que a configuração de três pedais não seja a mais provável.
De acordo com a Autocar, a eletrificação para o 911 mais potente de todos os tempos não deverá acrescentar muito peso ao conjunto (não mais de 100 quilos, segundo os rumores), já que a Porsche estaria trabalhando para reduzir ao máximo a massa, com medidas como as utilizadas no pacote Weissach do GT2 RS anterior.
Enquanto que os futuros elétricos da casa, como os 718 Boxster e Cayman, recorrerão a um sistema elétrico de 800V, acredita-se que o 911 se conformará com um de 400V, mais leve e compacto. Além disso, a configuração híbrida oferecerá um modo elétrico ou EV, embora o foco de tudo seja colocado no desempenho, mais que na eficiência.
Por último, acredita-se que os engenheiros da Porsche pretendem instalar a bateria do sistema atrás dos bancos, enquanto que o motor elétrico será integrado na própria transmissão. Com isso conseguiriam uma hipotética distribuição de pesos de 39% na frente e 61% atrás, mas para conhecer mais detalhes a respeito, teremos que esperar mais um pouco.